Depois venham dizer-me
que ele não é populista
(à sua maneira, claro)
Se o PR queria abordar o significado do novo quadro parlamentar, então não devia ter dito mais do que o óbvio: ou seja, que a entrada de novos partidos correspondia ao desejo por parte de um pequeno fragmento (3,67%) do eleitorado de ver representadas outras opiniões ou, se se quiser, outras aspirações. Isso não sofreria contestação. Agora já é de mau gosto e populista vir falar de «sabedoria» e de mudança (qual ?, em quê ?) do «sistema». Falando assim, Marcelo mostra-se um prisioneiro do espectáculo em detrimento da substância. O que bate certo com o estilo do personagem.