A ver se nos entendemos
Para falar verdade, estou fartinho de ouvir jornalistas e politólogos a bramarem contra a existência do dia de reflexão (sendo bom lembrar que para o dia de votação também vale a mesma regra).
Pessoalmente não tenho grande coisa contra o fim desse dia de reflexão. Mas acrescento aquilo que tais jornalistas, politólogos e estes constitucionalistas nunca esclarecem: ou seja, que que o fim do dia de reflexão só pode significar mais um dia de campanha eleitoral com acções de propaganda, comícios e etc. por parte de todos os partidos até à meia-noite (embora sem expressão nos media do dia seguinte).
Convém muito sublinhar isto porque manifestamente há quem imagine esse dia como um dia em que uns (a comunicação social) falariam o que quisessem e outros (os partidos) teriam de ficar calados.