Traições da
memória, é o que é
memória, é o que é
No editorial do «Público» de hoje, a dado passo, escreve Ana Sá Lopes: "Costa às vezes deixa algumas coisas ao acaso, mas nunca o seu futuro político. A chegada ao poder dentro do PS estava no seu programa individual há muitos anos - e quando a possibilidade da derrota face à coligação Passos-Portas começou a emergir, Costa rapidamente pôs em ebulição a sua mente pragmática e matemática, elaborando regras de três simples com que chegou à solução da "geringonça".
Acontece apenas que Ana Sá Lopes está equivocada ou desmemoriada. Recomendo-lhe que procure a primeira declaração, em sentido completamente contrário, que António Costa fez a seguir à divulgação dos resultados de 4 de Outubro de 2015. E só não ponho agora o link para o quase instantâneo comentário que aqui publiquei porque não quero lembrar coisas infelizes.