Fala-se menos mas
o problema existe ou se existe !
«(...)No cômputo, há que considerar que é positivo que
finalmente um segundo
país, além da Grécia, e
sobretudo um país importante como a Itália,
traga o tema da reestruturação da dívida para
a agenda europeia.
Recorde-se que Wolfgang
Schäuble tinha prometido abordar a questão
da reestruturação de
dívida da Grécia (e, supõe-se,
de outros países) para depois das eleições alemãs
de Setembro de 2017.É
certo que as posições
desta coligação
italiana sobre inúmeras matérias
tornam um diálogo difícil. Não obstante, o Governo
português deveria
aproveitar esta oportunidade
e apoiar Itália no seu esforço para colocar esta
matéria da
reestruturação da dívida na agenda
europeia. Mas é pouco provável que isso venha a
ocorrer, nomeadamente porque Mário Centeno
é agora presidente do Eurogrupo e não
quererá associar Portugal aos países que pretendem
encontrar soluções
para o problema das dívidas
excessivas. É
pena... (...)»
Ricardo Cabral, no «Público» de hoje
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