Uma leitura
completamente ao contrário
No quadro das peças que tem vindo a publicar sobre o Centenário da Revolução de Outubro, perdão sobre o fim da URSS, um texto de Manuel Carvalho termina hoje assim de uma forma que me parece bastante estranha : «A Rússia, de acordo com um relatório do banco Credit Suisse de 2015 é, entre as economias desenvolvidas, a mais desigual do mundo, na qual os 10% mais influentes dominam 87% de toda a riqueza nacional. Para quem procura lições na Revolução para projectar o futuro, talvez este facto seja um bom começo.»
A questão é que posso estar a ser pouco inteligente mas parece-me antes que «este facto» é um «bom começo» mas é para quem «procurar lições» na contra-revolução para «projectar o futuro ».