Coisa basto esquisita
27 agosto 2017
26 agosto 2017
25 agosto 2017
Eurocentrismo ? Neocolonialismo ?
... porque raio é que a
União Europeia seria, na visão do Bloco, a entidade competente para fiscalizar as eleições em Angola ?
União Europeia seria, na visão do Bloco, a entidade competente para fiscalizar as eleições em Angola ?
«Participei como observador no processo eleitoral que decorreu em Angola em 23 de Agosto. Integrei assim um conjunto de 249 observadores internacionais que tiveram a possibilidade de verificar pessoal e presencialmente todos os procedimentos deste processo eleitoral.(...)» - António Filipe no «Público» de hoje.
«Numa declaração conjunta apresentada à imprensa os antigos presidentes
Pedro Pires, de Cabo Verde, Joaquim Chissano, de Moçambique, Manuel
Pinto da Costa, de S.Tomé e Príncipe e José Ramos Horta, de Timor-Leste,
convidados a supervisionar as eleições em Angola na qualidade de
observadores internacionais, consideraram "pacíficas, livres, justas e
transparentes" as eleições ».(na imprensa)
De hoje a uma semana
Orquestra Sinfonietta de Lisboa –
Maestro Vasco Pierce de Azevedo
Coro Lisboa Cantat – Maestro Jorge Alves
Solistas: Marco Alves dos Santos –
tenor; Nuno Dias – baixo
«O concerto da noite de sexta-feira tornou-se um elemento emblemático
da Festa. Pela originalidade da sua inclusão anual há mais de duas
décadas numa festa popular ao ar livre, mas também pela sua qualidade,
pelo rigor sempre procurado de respeitar a música erudita tocada e o
vasto auditório.
Mas há mais. O concerto transformou-se também numa criadora forma de
assinalar tematicamente cada Festa. Sem cair na solução simplista (e
comprovadamente limitadora) de criar «um tema para a Festa», o concerto
abriu a possibilidade, pelas suas características, dimensão,
complexidade e qualidade de, ano após ano, assinalar uma temática
cultural e politicamente relevante e de lhe conceder importância no
programa sem de qualquer forma limitar a sua criadora diversidade e a
sua ligação profunda a um público diverso e interessado.
Em 2017 não haveria seguramente duas possibilidades temáticas: 100 anos de Futuro – A Revolução de Outubro de 1917.
De imediato, parecia que era projecto a não criar grandes
dificuldades: a Revolução Soviética gerou um período de fulgurante
criatividade artística nos mais variados sectores a que música não foi
alheia.
Mas o programa vai mais longe. Com toda a justeza, havia que referir
que, pese a brutal submissão czarista, o povo russo produziu de há muito
soberbas criações musicais que constituíram a resposta humana do povo e
das suas criações mesmo face à tirania. Dessa criatividade recebeu a
Revolução de Outubro um inestimável património.
E esse será o primeiro andamento do Concerto de 100 Anos de Futuro que este centenário comemora.
Seguir-se-ão as jornadas exaltantes que o eterno livro de John Reed
baptizou no seu título Os Dez Dias Que Abalaram o Mundo. Nesses dez dias
e sobre esses dez dias centenas de composições musicais foram escritas –
e elas constituirão o cerne do segundo andamento do nosso concerto. O
assalto do Palácio de Inverno também se recorda com acordes, melodias,
instrumentos, sons – música.
O terceiro andamento será a homenagem ao povo vitorioso, mas,
sobretudo, à vitória do povo. A construção de uma revolução onde o
trabalho assumiu o natural papel central e um mundo a cuja construção se
lançava a classe operária e todos os trabalhadores. Teremos sobretudo o
mais humano dos instrumentos musicais: a voz.
Na criatividade que recordar a Revolução exige e permite, não se
esquecerá que os sons e as imagens são faces a mesma criatividade
humana. Eisenstein e Dziga Vertov foram convocados para a sexta-feira da
Festa, lado a lado com a Sinfonietta de Lisboa e o Coro Lisboa Cantat.
Programa
1. Alexander Borodine: «Danças Polovtsianas» da ópera «O Príncipe Igor»
2. Modest Mussorgsky /Maurice Ravel: «Quadros de Uma Exposição»
a) Baba Yaga
b) A Grande Porta de Kiev
3. Igor Stravinsky: Suite do bailado «Pássaro de Fogo»
a) Dança Infernal do Rei Katchei
b) Final
4. Dmitri Shostakovich: «Abertura Festiva», op. 96
5. Dmitri Shostakovich: Poema Sinfónico op. 131
6. Dmitri Shostakovich: Sinfonia n.º 12, «O Ano de 1917 — À memória de Lénine»
a) Aurora (3.º andamento)
b) O Alvor da Humanidade (4.º andamento)
7. Canções Populares, Patrióticas e Revolucionárias Russas e Soviéticas
a) Kalinka (Ivan Petrovich Larionov)
b) Os Barqueiros do Volga (popular)
c) Partizans (popular)
d) Puts (popular)
e) Katiusha (Mikhail Isakowsy/ Matwec Blanter)
24 agosto 2017
Que jeitoso apoiante de Rui Moreira !
Olha, olha, «do Minho a Timor»,
quem assim fala não é gago,
é simplesmente parvo e reaccionário
quem assim fala não é gago,
é simplesmente parvo e reaccionário
«Logicamente que todos
os cidadãos que amam o Porto vão votar Rui Moreira. Tenho a certeza que os milhões de estrangeiros que nos todos os anos também votariam nele, se pudessem. Eu voto com mais vontade porque nasci e cresci nesta maravilhosa cidade que é um ex-libris incontornável da forma peculiar de ser Português. Do Minho a Timor todos são portugueses, mas os do Porto têm lá o étimo generativo (passe o pleonasmo).» Copiado de aqui |
23 agosto 2017
22 agosto 2017
A grande ralação do Brasil
Contra Chico, marchar, marchar !
Através de vários artigos de opinião (incluindo este de Pedro Tadeu) já chegou a Portugal a grande polémica e as críticas a Chico Buarque por numa sua nova canção falar de alguém que, louco de amor por outra, se dispõe «a largar mulher e filhos e de joelhos te seguir».
Não vou gastar muitas palavras sobre este momentoso caso. Só venho dizer-vos que, finalmente, me sinto vingado. É que, para não invocar o horrível «joga pedra na Geni, ela é feita para apanhar» do mesmo Chico, já em 1977, eu tinha denunciado esta mania de trazer para as canções factos da vida real como era bem patente na seguinte canção de Maria Bethânia que então considerei como um hino à licenciosidade, ao machismo e à passividade e subalternidade da mulher nas relações amorosas e fiquei a falar sózinho.
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