23 junho 2017

20 junho 2017

Carregado de autoridade

A floresta ainda arde
mas este grito de alma merece compreensão e respeito


« (...) Dizemos isto, mas não nos sai da boca este sabor a raiva e lama, a raiva e carvão negro, a raiva e a um infinito lamento … Eram as horas certas em todos os relógios (perdoa-me Garcia Lorca), mas nos nossos relógios só podem rimar a raiva e a dor pelo que não podia ter acontecido… no sábado 17 de Junho de 2017, em Pedrógão Grande.
Que raiva e dor não poder fazer nada, quando tanto podia ter sido feito!»
    Parágrafo final do
artigo de Agostinho Lopes
aqui em abrilabril

França - como foi e como seria

Se isto não o é, o que é então
um «escrutínio de ladrões» ?


como seria com um método proporcional
 puro em círculo nacional



Não é demais chamar a atenção para que os defensores de sistemas eleitorais maioritários (a uma ou duas voltas) verdadeiramente o que estão a defender é a desigualdade na eficácia de voto entre cidadãos ou, dito de outra maneira, que em termos eleitorais há votos de cidadãos que valem muito mais do que os votos de outros.

18 junho 2017

2ª volta das legislativas francesas

Mau mas dizia-se
que ia  ser pior




Nada deve fazer esquecer que este resultado final
em boa parte é de
vido ao sistema eleitoral
maioritário a duas 
voltas
(que permite que o
partido de Macron com uma influênca real
 de 32% - a sua 
votação  na 2ª volta - obtenha no final 62,5%
do conjunto de deputados). 

Incêndio em Pedrogão Grande

19 58  62 mortos,
uma tragédia imensa



Não há mais palavras apropriadas. A não ser espanto, comoção e a ideia de como as nossas vidas são frágeis.

17 junho 2017

Porque hoje é sábado ( )

Ahmad Jamal



A sugestão musical deste sábado vai para o
pianista norte-americano
Ahmad Jamal




16 junho 2017

Mais palavras para quê ?



voltando às fotos

Uma fotógrafa
americana em Espanha...



«The photographs that the Hispanic Society of America directly sponsored point most clearly to the institution’s goals and preferred style. Of these perhaps none are more striking than those of Ruth Anderson (1893-1983). Born in Nebraska, she was introduced to photography by her father, Alfred Theodore Anderson, who ran a studio in Kearney. After training as a teacher, she traveled to New York and studied at the Clarence White School for Photography from which she graduated in 1919. Two years later, she began work at The Hispanic Society of America. Beginning in 1923, Anderson would travel throughout Spain to take her pictures with the aim of forming a comprehensive collection. Perhaps because the Hispanic Society already held so many images of artistic and architectural monuments, Anderson gradually devoted less attention to these. Instead, she concentrated on scenes of daily life.
Although Anderson had been taught to emphasize the picture–making aspects of her art, she subscribed enthusiastically to the Hispanic Society’s program of documentary photography. In her image of a Galician milkmaid, Anderson photographed a barefoot little girl holding a milk pail. While the image records the austerity of the child’s life, Anderson also projects an appealing sympathy for the girl. The balance of objectivity and compassion characterizes Anderson’s finest work and it is striking that even when documenting subjects of an anthropological nature, she composes the scene with a keen artistry, doubtless fostered by her training.
After 1930, Anderson’s career shifted as she now focused on the study of Spanish costume and began a productive career publishing several books and articles on the subject. Although she subsequently made one more extended photographic expedition to Spain (1948–49), it marks the last time the Hispanic Society sponsored such a campaign.»

... e uma exposição, se possí
vel, 
a não perder:
no Prado até 9.10.2017