Outra vez, o velhíssimo truque das generalizações abusivas
São José Almeida, hoje no Público
Que se pode dizer sobre isto ? Talvez recorrer apenas à ironia confessando que, durante 30 anos, seja em conversas de corredor, seja em reuniões da Comissão Política, seja em reuniões do Comité Central, conheço de ginjeira repetidas orientações e decisões do PCP a favor da privatização de bancos, da indicação de camaradas para os Conselhos de Administração dos bancos e de subserviência em relação ao poder económico, apesar de, depois de 1976, nunca ter estado no governo. Está bem assim ou preciso de jurar sobre «O Capital», perdão, sobre a Bíblia ?
Uma estátua ou monumento a estes grandes patriotas, já !
Sim, é tempo de começar a inaugurar estátuas ou monumentos negativos, para bem da memória colectiva. E já agora, transparência por transparência, venha a lista destes patriotas sem mácula !
Depoisdisto, em entrevista à Tvi, Marcelo Rebelo de Sousa volta à carga e continuaa falar como se a manutenção ou demissão de Mário Centeno dependesse da sua vontade. É o que dá termos um Presidente superinteligente que é, ao mesmo tempo, um reputado constitucionalista. Eu, que fui colega dele mas não passei do 2º ano SMO oblige), atrevo-me a oferecer-lhe para leitura numa das suas criativas madrugadas o seguinte:
«(...) Each year in the United States, more than 23,000
infants die before reaching their first birthday. Though the mortality
rate varies widely by state and county, the average in the United States
is higher than in the rest of the world’s wealthy countries, worse than
in Poland and Slovakia. Because infants are so vulnerable, their
survival is considered a benchmark for a society’s overall health. What
our infant-mortality rate tells us is that, despite spending more money
on health care than any other country in the world, the United States is
not very healthy. Looked at closely, it reveals that particular groups
of Americans are starkly unwell.(...)»
Afinal a batalha pela conquista de Mossul existe !
Após pelo menos dois meses de silêncio mediático quase absoluto,designadamente durante todo o tempo que durou a batalha por Alepo, a batalha pela reconquista de Mossul parece tervoltado a ter direito a notícias. Agora só falta que os numerosos e expeditos comentadores que tanto foram tocados pelos dramas de Alepo descubram com idêntico vigor e indignação os dramas de Mossul. Mas palpita-me que vou esperar sentado.