Corbyn, o tal que não
servia para ganhar eleições
06 maio 2016
05 maio 2016
Projecto de lei do PCP
Isto não deu grandes notícias
mas tem que ver com a vida
de milhares de trabalhadores
de milhares de trabalhadores
«(...) Para além do aumento do horário de trabalho, o anterior Governo PSD/CDS impôs a generalização do trabalho não remunerado através de outros mecanismos, tais como as novas flexibilidades na organização do tempo de trabalho: banco de horas; intermitências nos horários; adaptabilidade individual; adaptabilidade grupal; tempo de disponibilidade; trabalho a tempo parcial com intermitências.
No âmbito de alterações profundamente gravosas ao Código do Trabalho, o anterior Governo PSD/CDS impôs o alargamento e a generalização do banco de horas. Este, em vez de ser acordado com os sindicatos, passou a ser negociado entre o trabalhador e o patrão. Ou seja, o banco de horas individual passa a ser imposto aos trabalhadores, que podem ser obrigados a trabalhar mais duas horas por dia, com o limite de 50 horas semanais, ou trabalhar ao sábado sem receberem qualquer vencimento adicional.
Todos estes mecanismos visam obter o aumento de tempo de trabalho sem encargos para a entidade patronal, sendo que algumas destas modalidades permitem a compensação do tempo trabalhado, mas outras nem direito a compensação têm, como é o caso das intermitências e os chamados tempos de disponibilidade.
Assim, com esta proposta o PCP propõe a revogação dos mecanismos de adaptabilidade individual e do banco de horas individual.(...)»
04 maio 2016
Rui Ramos hoje no «Observador»
Que pena a honestidade
política e intelectual não se
vender nas farmácias !
política e intelectual não se
vender nas farmácias !
Sobre este arrazoado demente e vicioso, apenas três notas curtas:
1. Magnifico : não houve votação mas PCP e BE votaram o Programa de Estabilidade !~
2. Não percebo porque é que o autor, respeitando a cronologia das posições partidárias sobre os PEC's, não escreveu antes que, em Março de 2012, foi a direita que abraçou «comunistas e bloquistas».
3. É verdadeiramente esclarecedor dos truques deste talassa o facto de, falando de «uma escalada de Programas de Estabilidade» («quatro em pouco mais de um ano») se tenha esquecido de nos lembrar que PSD e CDS é que votaram os três primeiros !
03 maio 2016
Igual a si próprio
Ontem, no Jornal da Noite da SIC, comentando o 1º de Maio, Miguel Sousa Tavares além de achar que a CGTP não se rala nada com os desempregados também concluiu, tal como sempre aconteceu a seguir a greves gerais que a CGTP-IN não passa de uma «Central Sindical dos Trabalhadores do Estado».
Para grande surpresa dele e vossa, por uma vez tenho de dar razão a M.S.T. É que fui consultar aqui a lista de sindicatos aderentes da CGTP e, para abreviar, vi por lá a alimentação e bebidas, o comércio, escritórios e serviços, a hotelaria, a cerâmica, os têxteis, vestuário e calçado, as farmácias, a construção civil, as indústrias eléctricas, as telecomunicações e audiovisuais, os CTT, etc., etc.
Ora, como toda a gente sabe, todos estes sectores e muitos outros, foram em má hora nacionalizados e estatizados numa assembleia revolucionária realizada três dias depois do terramoto de 1755.
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