Sem avisar os leitores de que se trata de uma republicação ou para ela adiantar qualquer explicação, o Ipsilon do Público volta a publicar hoje o artigo de Augusto M. Seabra de dia 6. Quem tivesse regressado hoje da Lua, não perceberia como é que um artigo já o era antes de ter sido.
Para isto, bastava chamar ao Conselho de Estado Passos Coelho que estava mais perto
Para memória futura: o Público consegue dar uma versão desenvolvida do que Mário Draghi disse numa reunião do Conselho de Estado que, por definição, se pressupõe sigilosa. Adenda honesta: a intervenção de Draghi no Conselho de Estado foi divulgada na íntegra no sítio do Banco Central Europeu. O que, embora topando os efeitos pretendidos, também não me parece muito curial.
Draghi: zero em etiqueta
Ninguém explicou a Draghi que não há conselheiros de Estado de primeira e segunda categoria
Francisco Assis hoje noPúblico:«Não será por acaso que até à data, com a excepção imediatamente resolvida da Islândia, não detectámos a presença de qualquer dirigente político do espaço democrático ocidental na lista dos eventuais prevaricadores. Está lá Putin, estão lá dirigentes chineses, estão lá autocratas de todo o estilo e natureza, não estão líderes europeus. E não estão por uma razão simples: pela qualidade das instituições que estruturam os regimes democrático-liberais. O resto é conversa fiada de espíritos ou muito retorcidos ou pouco abonados. Uns deploram-se, outros lamentam-se.» Creio que Francisco Assis convenientemente se esquece que há muitas Mossak & Fonseca e já não se lembra, antes do Panamá Papers do «caso Juncker» (enquanto primeiro-ministro do Luxermburgo) e do caso do seguinte ministro das Finanças de F. Hollande: «L'affaire Cahuzac est un scandale politico-financier français mettant en cause Jérôme Cahuzac, ministre délégué chargé du Budget lors du déclenchement de l’affaire, en . Accusé par le site d'information en ligne Mediapart d'avoir possédé des fonds non déclarés sur un compte en Suisse, puis à Singapour, Cahuzac clame à plusieurs reprises son innocence, y compris devant les députés à l'Assemblée nationale. Des personnalités comme Jean-Michel Aphatie1demandent à Médiapart de publier ses preuves2, quitte à divulguer ses sources.Le jour de l'ouverture d'uneinformation judiciaire, le , le président de la RépubliqueFrançois Hollande annonce le départ de son ministre du gouvernement3. Jérôme Cahuzac finit par reconnaître les faits le 2 avril 2013 devant les juges d'instruction. Il est alors mis en examen pour blanchiment d'argent provenant de fraude fiscale.» (Wikipedia).
«A consulta popular, que não é vinculativa, resultou numa rejeição clara do acordo de associação entre a Europa e a Ucrânia: segundo as primeiras projecções avançadas pela televisão pública NOS, o “não” obteve 62%, com a participação no referendo a situar-se nos 32% de eleitores – marginalmente acima dos 30% necessários para a validação do resultado.
O resultado representa um rude golpe para o primeiro-ministro, que fez campanha pelo “sim”, e se encontra numa posição de fragilidade política» . (Público online)
Apresentação :«Durante las últimas décadas, el trabajo intelectual y la actividad política de Angela Davis se han centrado en lo que ella denomina el «abolicionismo de la prisión». Este comprende una triple abolición: la abolición de la pena de muerte; la abolición del complejo industrial-penitenciario, que debe también incluir la abolición de sus componentes militares, como la tortura y el terror, y la abolición de todos los rastros y herencias de la esclavitud que han sido mantenidos y renovados por la pena capital y el sistema de prisiones en Estados Unidos, en especial con la implantación de las prisiones de máxima seguridad.
La investigación histórica y sociológica emprendida por Davis muestra que la abolición de la esclavitud y de su legado permanecerá inacabada mientras el castigo racial siga siendo una condición definidora del espacio público. Su riguroso análisis explica cómo la raza, el género y la clase han pasado a integrar una tecnología política de los cuerpos. El sistema carcelario se convierte, de este modo, en un dispositivo biopolítico que naturaliza la democracia racial vigente en Estados Unidos.
En la extensa conversación con Eduardo Mendieta incluida también en este libro, Davis pasa revista a su formación filosófica, su compromiso político, su propio encarcelamiento y la posterior campaña en favor de su liberación. Evoca además las principales figuras del pensamiento político afroamericano (como Frederick Douglass y W. E. B. DuBois) que han influido en ella y comenta las revelaciones sobre las torturas en Abu Ghraib y los campos de detención en Guantánamo.»