02 março 2016

O que é demais enjoa

D. Miguel II,
O Vaidoso


No último Expresso, começando por se referir a Eduardo Cabrita, escreve Miguel Sousa Tavares: «Ele foi um dos principais promotores do projecto de regionalização - defendido por todo o establishment partidário, sindical e autárquico e, mesmo assim, exuberantemente derrotado em referendo por um movimento de cidadãos de que tive a honra de ser co-fundador e participante activo».

Pois é, os mais altos píncaros da vaidade levam a isto: Miguel Sousa Tavares esquece-se, pura e simplesmente, que PSD e CDS fizeram campanha pelo «não», o que, como está bom de ver, pesou muito mais no resultado do que o movimento de que ele foi co-fundador.

Sob o governo do sr. Hollande

França : a ofensiva contra os
trabalhadores desmontada
ponto por ponto

aqui



O MEDEF é a confederação
 patronal francesa


26 fevereiro 2016

E ninguém se incomoda

Partidos que, no século XXI,
são uma espécie de monarquia absoluta



Sob o título «Moção do CDS-PP quer limitar poder do líder na escolha dos candidatos», o Público de hoje reza o seguinte : «Alguns dos antigos apoiantes de Nuno Melo defendem que o Presidente do CDS-PP só [???] deve poder escolher os cabeças de lista em cada distrito e metade dos candidatos eleitos em legislativas anteriores (...). A moção, a que o Público teve acesso», (...). defende que o futuro líder deve ter «a discricionariedade de poder escolher metade dos eleitos da última eleição (...). A proposta é o reflexo da contestação interna a Paulo Portas, por ter cativado a maioria dos lugares elegíveis nas listas às últimas eleições legislativas.»

P.S.: Para quem não saiba, esclarece-se que, no PCP, o Secretário-geral não tem qualquer poder individual para escolher candidatos.

Coisas do «Observador» zarolho

Garanto que para mim são,
no essencial, águas passadas,

mas existiram !


É sob este título que o «Observador» publica uma «estória da carochinha» sobre as relações entre o PCP e o BE  (desde a fundação deste até aos dias de hoje) que, no essencial, é sempre construída a partir de apreciações criticas do PCP em relação ao BE.

Não para atribuir qualquer actualidade às minhas palavras de há 16 ou 17 anos e muito menos ainda para reactivar conflitos ou tensões especialmente indesejáveis na actual conjuntura política, e  exclusivamente para evitar que até pessoas muito desconfiadas em relação ao «Observador» possam pensar que aquela cronologia de atitudes é verdadeirarepublico propositadamente não aqui mas apenas aqui três crónicas minhas de 1999 e 2000 que podem ajudar a recordar como naquele tempo (e mais tarde também) personalidades do Bloco «acarinhavam» o PCP.