21 fevereiro 2016

Não deve ganhar mas ...

... Sanders é mesmo
um caso muito sério !



É certo que nas primárias do Nevada no passado sábado Hillary Clinton venceu com 52,6% dos votos. Mas o que não pode ser esquecido é que Bernie Sanders consegue 47,3% num Estado que sempre foi considerado  um feudo inexpugnável dos Clinton. E se também é certo que nos EUA muitas erupções progressistas são depois absorvidas e neutralizadas pelo sistema e diluídas pelo tempo, em qualquer caso, um tão amplo movimento de fundo em favor de Sanders alguma coisa quer dizer.

20 fevereiro 2016

Muitas fotos de gente graúda contente mas...

... os media portugueses nem
se lembram que há dezenas de
milhar de emigrantes portugueses
no Reino Unido
Segundo o Guardian:
«(...) Leaders of the other 27 member nations agreed to a deal that will result in:
  • -A seven-year term for the emergency brake to restrict EU migrants in the UK claiming in-work benefits.
  • -Child benefit payments indexed to the cost of living for children living outside the UK for all new arrivals to the UK, extending to all workers from 1 January 2020. (...)».
Ontem vi Cameron na televisão a falar, a este respeito, de gente que «recebe tudo e não dá nada em troca». E veio-me à cabeça uma simples pergunta: os emigrantes não pagam os impostos definidos pelas leis inglesas ?

Porque hoje é sábado ( )

Lauren Worsham 


A sugestão musical deste sábado vai para
a soprano norte-americana Lauren Worsham
 e a sua banda Sky-Pony

aqui Lauren canta Sick from the Sun
com letra de Bertolt Brecht e 

música de Josh Schmidt



Grande figura da cultura europeia

A morte de Umberto Eco

aqui

Romances

Ensaios

Obras nas áreas de filosofiasemióticalinguística, estética traduzidas para a língua portuguesa:[2]
  • Obra aberta (1962)
  • Diário mínimo (1963)
  • Apocalípticos e integrados (1964)
  • A definição da arte (1968)
  • A estrutura ausente (1968)
  • As formas do conteúdo (1971)
  • Mentiras que parecem verdades (1972) (co-autoria de Marisa Bonazzi)
  • O super-homem de massa (1978)
  • Lector in fábula (1979)
  • A semiotic Landscape. Panorama sémiotique. Proceedings of the Ist Congress of the International Association for Semiotic Studies (1979) (co-autoria de Seymour Chatman e Jean-Marie Klinkenberg).
  • Viagem na irrealidade cotidiana (1983)
  • O conceito de texto (1984)
  • Semiótica e filosofia da linguagem (1984)
  • Sobre o espelho e outros ensaios (1985)
  • Arte e beleza na estética medieval (1987)
  • Os limites da interpretação (1990)
  • O signo de três (1991*) (co-autoria de Thomas A. Sebeok)
  • Segundo diário mínimo (1992)
  • Interpretação e superinterpretação (1992)
  • Seis passeios pelos bosques da ficção (1994)
  • Como se faz uma tese (1995*)
  • Kant e o ornitorrinco (1997)
  • Cinco escritos morais (1997)
  • Entre a mentira e a ironia (1998)
  • Em que creem os que não creem? (1999*) (co-autoria de Carlo Maria Martini)
  • A busca da língua perfeita (2001*)
  • Sobre a literatura (2002)
  • Quase a mesma coisa (2003)
  • História da beleza (2004) (direcção)
  • La production des signes (2005 em francês)
  • Le signe (2005; em francês)
  • Storia della Brutezza (2007). Em Portugal, traduzido como História do feio e , no Brasil, como História da Feiúra.
  • Dall'albero al labirinto (2007)
  • A vertigem das listas (2009)

19 fevereiro 2016

Sobretudo se, no essencial, for para pior

Afinal as regras da União
Europeia não são uma vaca sagrada



Aguardo agora uma explicação expedita de todos os que, desde tempos imemoriais e sobretudo em torno das últimas legislativas, falaram e escreverem como se discutir os diktats da UE, a sua configuração e as suas políticas fosse uma heresia sem perdão.

EUA (e França) ou...

... por detrás das médias
estatísticas sobre esperança de vida (*)
Ler aqui


(*) Em Portugal não se fazem estudos sobre a esperança de vida segundo as classes ou camadas ou sociais.

16 fevereiro 2016

Saber mais para reflectir melhor

«Les méfaits de l’Euro ne se limitent pas à notre pays. Ils se font sentir au sein de l’Union européenne. Pourtant, cette dernière est loin d’être convertie dans son ensemble à l’Euro. Plusieurs pays, et non des moindres, tels la Grande-Bretagne, la Hongrie, la Pologne ou la Suède, ont refusé – et refusent toujours – de rejoindre la zone Euro. Force est de constater qu’ils ne s’en portent pas plus mal, loin de là. Et pourtant, l’Euro mine l’Union. La crise de l’Euro a paralysée l’UE depuis 2010, et l’a entraînée dans toujours plus d’austérité, suscitant alors une vigoureuse remise en cause de la part des électeurs. Les succès électoraux des partis eurosceptiques, que l’on qualifie de « populistes », en témoignent.
Il convient ici de rappeler que l’Union européenne se prévaut des plus hautes valeurs. De par la voix de ses dirigeants comme de ceux de ses pays membres elle affirme représenter la démocratie, la liberté et la paix. Pourtant, elle en donne concrètement une image bien différente. La démonstration en a été faite au premier semestre 2015 dans le conflit qui a opposé le gouvernement grec aux instances européennes. Non seulement, à cette occasion, a-t-elle violé ses propres valeurs à de multiples reprises, mais elle a développé une idéologie et un discours qui se trouvent à l’opposé des valeurs qu’elle prétend incarner. L’Union européenne prétend instaurer des règles communes et des solidarités entre les pays membres, et même au-delà ; les faits démentent tragiquement, et ceci de plus en plus, les idées de solidarité même en son sein. Le budget communautaire, pourtant réduit à moins de 1,25% du PIB, est appelé à se réduire encore. Dans ces conditions, comment s’étonner qu’elle soit entraînée dans la chute par un Euro dont l’influence récessive et destructrice se fait sentir depuis maintenant plus de quinze ans.»