12 fevereiro 2016

«Inocentes» fugas de informação à parte

Está na altura de lembrar
o que é o Eurogrupo

«O Eurogrupo é a reunião mensal e informal dos Ministros das Finanças dos Estados-Membros da Zona Euro, países cuja moeda oficial é o Euro, com vista a coordenar a sua política económica.
Presentemente, o Grupo tem 19 membros e o seu presidente é Jeroen Dijsselbloem, Ministro das Finanças dos Países Baixos.
Foi criado pelo Conselho Europeu, em Dezembro de 1997, e antecede sempre as reuniões do Conselho para as Questões Económicas e Financeiras (ECOFIN), organismo que reúne os Ministros das Finanças dos Estados-Membros de toda a União Europeia (UE). o Presidente do Banco Central Europeu, o Comissário Europeu de Assuntos Económicos e Monetários, e o seu Presidente, eleito por maioria dos estados para um mandato de dois anos e meio. »(Wikipédia)


Ou seja :

1. O Eurogrupo não consta de
 nenhum Tratado da
União Europeia;

2. A criação do Eurogrupo,
que se saiba, não foi objecto de nenhum debate nacional nem sancionada por qualquer debate
 e votação na AR.

3.Entretanto, como símbolo da qualidade da democracia «europeia»,
 tem muitíssimo mais poder do que os votos dos portugueses.

10 fevereiro 2016

Aí tem a resposta

É você que anda há que tempos
a perguntar porque é que o preço
do crude desce que se farta e o dos
combustíveis nem por isso ?



E, já agora, é bom lembrar que esta já foi uma empresa pública e que era bom que alguém fizesse as contas sobre em quantos anos os seus compradores privados recuperaram o que gastaram e quanto o Estado perdeu.

Mais uma da quadrilha selvagem

E a campanha eleitoral 
estava quase a começar



09 fevereiro 2016

New Orleans

Músicas de Mardi Gras





José V. Malheiros hoje no «Público»

Nem mais !

«Défice estrutrural» e «PIB potencial» ou...

... qualquer coisa do género
«se cá nev
asse, fazia-se cá ski»


« A gigantesca operação de chantagem e de manipulação da opinião pública que temos assistido em Portugal promovida pela direita e pela Comissão Europeia a propósito do chamado défice estrutural que tem tido, infelizmente, a colaboração de muitos jornalistas/ comentadores que, na maioria das vezes, se limitam a ampliar aquilo que lhes é dito (transformando numa “questão de vida ou de morte” que tem de ser respeitada, procurando assustar os portugueses e opondo-se, de facto, à melhoria da vida dos portugueses), o que revela falta de objetividade e rigor, tem criado a ideia falsa de que a Comissão Europeia tem poderes para se sobrepor à vontade dos portugueses expressa pela Assembleia da República e para impor sanções violentas. Apesar disso não ser verdade, os media tem procurado veicular essa ideia. Esta chantagem e manipulação torna-se clara se se conhecer a forma como são calculados os valores utilizados para determinar o défice estrutural. Este é obtido dividindo o “saldo estrutural” pelo “PIB potencial”, valores que são pouco rigorosos e que variam (sofrem adaptações) ao sabor das vontades politicas como iremos ver. O primeiro – saldo estrutural –obtém-se do défice orçamental (diferença entre as receitas e as despesas das Administrações Públicas) deduzindo o efeito cíclico (aquele que resulta da conjuntura económica; por ex., aumento da despesa com subsídios de desemprego causada por uma crise económica conjuntural o que é difícil calcular com rigor) e o efeito das medidas extraordinárias e temporárias (por ex. corte nos salários da Função Pública, sobretaxa de IRS, CES, que o governo PSD/CDS e a Comissão Europeia consideraram erradamente como medidas estruturais e permanentes, quando o Tribunal Constitucional as tinham declarado temporárias; mais uma prova da hipocrisia da Comissão Europeia e da direita que diz uma coisa em Portugal e outra em Bruxelas). A falta de rigor nos valores assim obtidos é evidente, a que se soma ainda a manipulação da C.E. e da direita ao considerar como estrutural aquilo que não o era. O segundo - PIB potencial – corresponde à riqueza que se criaria no país num ano se todos os trabalhadores estivessem a trabalhar (deduz-se apenas o chamado “desemprego natural”), e se todos os outros meios de produção (equipamentos, etc.) que existem no país fossem utilizados em pleno. Portanto, é um valor diferente do PIB divulgado pelo INE em cada ano já que uma utilização plena de todos os recursos do país normalmente não acontece e mais num período de grave crise económica como é a atual. É também, como é evidente, difícil de obter um valor rigoroso, pois o resultado final também depende de fatores imateriais como são a organização e liderança nas empresas. Finalmente, quanto maior for o valor do PIB potencial menor será a percentagem que se obtém dividindo o saldo estrutural pelo PIB potencial. Durante o período da “troika” e do governo PSD/CDS assistiu-se, como consequência de uma politica de austeridade cega, à destruição de uma parcela importante da capacidade produtiva do país, o que determinou uma redução significativa do PIB potencial como o gráfico 1, construído com dados da AMECO (uma base de dados da Comissão Europeia), revela. Gráfico 1 – Redução significativa do PIB potencial durante a “troika” e o governo PSD.

Um estudo de Eugénio Rosa

Os pontos no is sobre
a carga fiscal em 2016



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