21 janeiro 2016

J.M. Nobre Correia no «Público» ou ...

... ora muito bem!
Seja qual for o desfecho que a campanha para as eleições presidenciais venha a ter, média e jornalistas deveriam tomá-la como tema de reflexão. Urgentemente. E não só sobre a maneira como cobriram a dita campanha. Sobre as prioridades que deram a tal ou tal outro personagem ou tema. Sobre as formas de tratamento que adotaram para abordá-los. Até porque, no fim de contas, estas e outras interrogações se põem de maneira geral e constante no que diz respeito à maneira como a informação é concebida neste país…
Mas a principal interrogação que as eleições presidenciais propõem é a que diz respeito a Marcelo Rebelo de Sousa. Um personagem nascido e criado na fina-flor do salazarismo, denunciador de comunistas ou simples opositores ao regime, que depois do 25 de Abril se pôs a utilizar os média para intrigar e manobrar. Nas célebres páginas 2 e 3 do Expresso, primeiro. Depois no Semanário e bastante mais tarde na dupla penúltima página do Sol. Paralelamente na TSF e em seguida na TVI, na RTP e de novo na TVI.
(...)
Mimar os jornalistas
Esta impunidade foi fruto de um relacionamento cuidado com o meio jornalístico, sendo Rebelo de Sousa uma fonte privilegiada “off the record” do que se passava em meios de poder que frequentava e em que por vezes assumia funções. Propondo exclusividades em troca de uma imagem positiva dele nos média assim favorecidos. Inventando exclusividades quando se encontrava a seco (Paulo Portas que o diga). Traindo uns e outros (Francisco Pinto Balsemão foi uma das vítimas [1]), segundo as suas necessidades táticas e cataventistas do momento. Mimando os jornalistas de modo a que toda e qualquer declaração sua fosse imediatamente repercutida no média audiovisuais no próprio dia e na imprensa escrita logo no dia seguinte, de preferência com títulos de primeira página : nenhum verdadeiro analista político usufrui algum vez de tais benesses por parte dos média no resto da Europa !…
Como diriam os francófonos : durante mais de quarenta anos, jornalistas e média portugueses serviram a sopa a Rebelo de Sousa. Há pois, ao bom povo português, formado quotidianamente na cultura do futebol e da partidarice, que aceitá-lo, caso venha a ser eleito. É verdade que o vivaço reguila e brincalhão “da Linha” (companheiro de férias de Ricardo Salgado, no iate deste no Mediterrâneo ou na propriedade do mesmo no Brasil, mas presidente também da monárquica Fundação da Casa de Bragança !) será muito provavelmente menos cinzentão e mais hábil do que o atual residente em Belém. Mas a sua eventual eleição deixará um trágico rasto do funcionamento do jornalismo e dos média. E, por conseguinte, uma desoladora imagem da pobre democracia portuguesa…


20 janeiro 2016

Exigências «frescas», como é costume, claro !

Pensamento do «cidadão comum»:
«tanta conversa sobre a saída e
afinal já cá está outra vez !»



E, já agora, lembram-se do
 famoso relógio do CDS ?

19 janeiro 2016

Publicado em Dezembro de 2015

Saiu o Eurobarómetro nº 84


[clicar para aumentar]



Resultados completos aqui

A constitucionalidade não dispensa a ética

Nenhuma confusão !!!


Segundo o Público, os deputados 

que « subscreveram o pedido de 

fiscalização da constitucionalidade 

à norma do Orçamento do Estado

(OE) para 2015 que fazia depender

as subvenções vitalícias dos

rendimentos dos beneficiários

(condição de recursos)
«são todos

do PS e do PSD»

Portas sobre Marcelo (que agora apoia)

«Filho de Deus e do Diabo»,
do 
«Diabo e da maldade»,
«
era tudo mentira»



ver e ouvir aqui 

18 janeiro 2016

E esta noite

Ed Palermo Big Band toca
músicas de Frank Zappa



a partir dos 2.30 m.

Sobre o euro

Sondagem da Gallup
International em 15 países europeus



«Un sondage réalisé par Gallup International sur 15 pays de l’Union européenne (sondage réalisé du 30 novembre au 3 décembre 2015 sur 14500 personnes) révèle des changements significatifs quant à la perception de l’Euro. Ce sondage, que l’on présente ici, mérite d’être regardé avec attention.
Il révèle que dans les pays de l’UE non-membre de la zone Euro l’image de ce dernier s’est fortement dégradé et que dans deux pays de la zone Euro, l’Italie et la Grèce, une majorité de personnes sont pour quitter l’Euro.» (Jacques Sapir aqui)

17 janeiro 2016

Vamos a isto !

Pelo voto em Edgar Silva
6.000 na antiga FIL



Edgar Silva lançou um veemente apelo ao voto na sua candidatura - «a candidatura do povo, da força do trabalho, portadora da confiança e da força da esperança», sublinhou -, depois de reiterar um conjunto de nove compromissos relativos ao desempenho da função presidencial que em sua opinião lhe conferem um carácter distintivo de todas as outras e que a tornam no «contributo mais sólido e coerente para garantir a derrota do candidato do PSD e do CDS».
«Nada está decidido. É possível derrotar Marcelo Rebelo de Sousa. É preciso mobilizar para que a derrota seja garantida», proclamou Edgar Silva na última intervenção da tarde, garantindo sob fortes aplausos que «está nas nossas mãos, está ao nosso alcance derrotar o intento da direita».
Realçada por Jerónimo de Sousa foi ainda a dimensão humanista e o percurso de vida de Edgar Silva - percurso de solidariedade com os mais pobres, de combate às causas que estão na origem da pobreza -, a candidatura de «um homem justo para presidente» que contrasta em absoluto com a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, o «representante da mesma política que há anos conduz o País para o atraso e para a crise».
E por isso Jerónimo de Sousa considerou que «mostrar sem maquilhagem e sem as camuflagens o que realmente é e significa MRS continua a ser um imperativo de todos aqueles que querem um Portugal afastado do projecto de exploração e empobrecimento protagonizados por PSD e CDS».
Essa é a grande batalha que está colocada por estes dias, ou seja, «impedir que o candidato da direita obtenha uma maioria absoluta na primeira volta». E para isso, enfatizou, «não se pode perder um voto». Porque, explicou, «quanto mais votos tiver a candidatura de Edgar Silva, menos hipóteses tem MRS de vencer e mais se reforça e ganha força o amplo movimento de democratas e patriotas que lutam por uma verdadeira mudança capaz de garantir o progresso e o desenvolvimento do País».