18 janeiro 2016

Sobre o euro

Sondagem da Gallup
International em 15 países europeus



«Un sondage réalisé par Gallup International sur 15 pays de l’Union européenne (sondage réalisé du 30 novembre au 3 décembre 2015 sur 14500 personnes) révèle des changements significatifs quant à la perception de l’Euro. Ce sondage, que l’on présente ici, mérite d’être regardé avec attention.
Il révèle que dans les pays de l’UE non-membre de la zone Euro l’image de ce dernier s’est fortement dégradé et que dans deux pays de la zone Euro, l’Italie et la Grèce, une majorité de personnes sont pour quitter l’Euro.» (Jacques Sapir aqui)

17 janeiro 2016

Vamos a isto !

Pelo voto em Edgar Silva
6.000 na antiga FIL



Edgar Silva lançou um veemente apelo ao voto na sua candidatura - «a candidatura do povo, da força do trabalho, portadora da confiança e da força da esperança», sublinhou -, depois de reiterar um conjunto de nove compromissos relativos ao desempenho da função presidencial que em sua opinião lhe conferem um carácter distintivo de todas as outras e que a tornam no «contributo mais sólido e coerente para garantir a derrota do candidato do PSD e do CDS».
«Nada está decidido. É possível derrotar Marcelo Rebelo de Sousa. É preciso mobilizar para que a derrota seja garantida», proclamou Edgar Silva na última intervenção da tarde, garantindo sob fortes aplausos que «está nas nossas mãos, está ao nosso alcance derrotar o intento da direita».
Realçada por Jerónimo de Sousa foi ainda a dimensão humanista e o percurso de vida de Edgar Silva - percurso de solidariedade com os mais pobres, de combate às causas que estão na origem da pobreza -, a candidatura de «um homem justo para presidente» que contrasta em absoluto com a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, o «representante da mesma política que há anos conduz o País para o atraso e para a crise».
E por isso Jerónimo de Sousa considerou que «mostrar sem maquilhagem e sem as camuflagens o que realmente é e significa MRS continua a ser um imperativo de todos aqueles que querem um Portugal afastado do projecto de exploração e empobrecimento protagonizados por PSD e CDS».
Essa é a grande batalha que está colocada por estes dias, ou seja, «impedir que o candidato da direita obtenha uma maioria absoluta na primeira volta». E para isso, enfatizou, «não se pode perder um voto». Porque, explicou, «quanto mais votos tiver a candidatura de Edgar Silva, menos hipóteses tem MRS de vencer e mais se reforça e ganha força o amplo movimento de democratas e patriotas que lutam por uma verdadeira mudança capaz de garantir o progresso e o desenvolvimento do País».



14 janeiro 2016

A direcção da Escola que explique

Duas perguntas sobre uma
«aula» na campanha de Marcelo



Na segunda-feira fiquei a saber que o Museu de Foz Coa tinha aberto especialmente para uma visita de Marcelo Rebelo de Sousa. Hoje, em todas as televisões disse-se e mostrou-se que Marcelo deu uma aula na Escola Secundária de Alcabideche como consta por exemplo nesta notícia do Sol :
Mas, como a mesma notícia também diz algo que as televisões não disseram

importa que seja esclarecido o seguinte:

- a «aula» foi organizada pela escola e seus responsáveis ?
- se não foi, quer isso dizer que as escolas autorizam que alunos, agregados por afinidades políticas, convidem candidatos para «aulas» dentro da escola ?.
É só para saber.

Daniel Oliveira ou ...

...ter de escrever 
todos os dias dá nisto



Esta fantasia de sentenciar que o PCP apresenta candidato presidencial na «tradição» de uma  «sucessão infantil de desforras» com o BE, só é possível porque Daniel Oliveira se esquece por conveniência (e não por falta de memória ou de informação) que o PCP sempre apresentou candidato às presidenciais, incluindo nos  23 anos (1976-1999) em que o BE ainda não existia.

P.S.: Daniel Oliveira também escreve que Edgar Silva está «Pouco preparado para temas mais gerais e de regime» e aqui deixo a minha opinião de que me fartei de  ver debates e não vislumbrei nada disso.

Já em distribuição

Revista «O Militante»
de Jan-Fev/2016



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13 janeiro 2016

Vejam como sou generoso !

Resolvi dar um
bónus a Paulo Rangel


Ontem, no Público, Paulo Rangel veio terçar armas pela sua dama (salvo seja, porque Marcelo é nome masculino) argumentando assim a dado passo: 
Face a estas observações de Paulo Rangel que são no fundo uma variante do conveniente «só os burros não mudam de opinião», aqui venho confessar que, por mim, me disponho a esquecer todas as contradições e mudanças de opinião de MRS como comentador, seja nos últimos 5, 10, 20, 30 ou quarenta e tal anos.

De facto, a mim basta-me o cenário deste vídeo, o que nele Marcelo diz e sobretudo o facto de ter a data de 10.9.2015, ou seja há apenas 4 meses e a 24 dias das legislativas


12 janeiro 2016

Agora é sobre os exames

Continua valer tudo
incluindo tirar olhos


Contrariamente ao panorama geral de opiniões publicadas, eu confesso que, tirando os exames da 4ª classe, não tenho, e não sou obrigado a ter, opiniões infalíveis, definitivas e devidamente informadas sobre a manutenção ou fim de outros exames. Mas isso é uma coisa e outra é o despautério de ver instabilidade e graves prejuízos onde não há nada disso.


Exemplo desta atitude é a de João Miguel Tavares que, na sua crónica de hoje no Público , significativamente intitulada «A palhaçada», nos conta isto: «Na passada sexta-feira, fiquei a saber que os meus dois filhos que iam ter exames daqui por cinco meses afinal não vão ter».

Apesar da distância de cinco meses, podia perceber-se a irritação de JMT se o caso fosse o de os seus dois filhos não terem exames previstos e agora tivessem de os gramar. Mas trata-se exactamente do contrário e, a não ser que as coisas tenham mudado tanto, no meu tempo de há 55 anos isto seria sentido como um elemento de tranquilidade e alívio e não de instabilidade.

Por fim, quero apenas lembrar que, quando o ministro Crato do governo PSD-CDS procedeu a várias mudanças no sistema de avaliação dos alunos não vi nenhum dos agora tão irritados a protestar contra a instabilidade e as contínuas mudanças. Concluo, pois, que então deviam estar ligados só à SportTV.

Vida de jornalista

Quando os editores
estragam o trabalho dos jornalistas



Na edição impressa do Público de hoje, a abrir em segundo título uma peça sobre os rendimentos dos candidatos, pode ler-se:
«Há falhas nas declarações de rendimentos, património e cargos sociais, obrigatórias por lei, entregues pelos 10 candidatos à Presidência. Paulo de Morais identifica mal os imóveis, Vitorino Silva não especifica conta bancária.»
Mas logo a seguir, a jornalista Maria Lopes escreve que «a maior parte dos dez candidatos presidenciais não conseguiu preencher de forma inequívoca a declaração de rendimentos, património e cargos sociais que a lei obriga a entregar no Tribunal Constitucional».

Se bem calculo, esta passagem de «a maior parte» para «os dez candidatos», deve dever-se não à jornalista autora da peça mas a algum editor mais ligeiro.

A mesma peça inclui ainda uma caixa onde se pode ler o seguinte:
Alguém vê aqui alguma falha ?