... vejam no que podem dar
os truques nas leis eleitorais
07 dezembro 2015
06 dezembro 2015
Vasco Pulido Valente ou...
... as patetices de um eremita !
Certamente para nos tornar divertido este domingo, na sua crónica de hoje no Público, Vasco Pulido Valente classifica o PCP como «uma organização semi-secreta» e logo sentencia, com a prosápia e ligeireza que lhe estão no código genético (isto é só uma maneira de dizer porque não tem nada ver com os pais que foram dois prestigiados antifascistas apoiantes do PCP), que «ninguém conhece o nome ou viu a cara dos membros da Comissão [?] Central ou do Secretariado».
A afirmação só serve para confirmar que VPV vive no seu estudado e amado XIX e que, passados tantos anos, ainda não descobriu essa horrenda coisa chamada Internet.
De outro modo, em vez de bojardar à toa, já teria encontrado isto no sítio oficial do PCP:
Comité Central
and so on (aqui)
P.S. : acresce ainda que, depois de cada Congresso, o Comité Central do PCP publica sempre um comunicado detalhando, com bastante minúcia, as responsabilidades dos membros dos seus organismos executivos.
05 dezembro 2015
Ferreira Fernandes ou...
... como eles ficam contentes
com umas piadas rasteiras
Depois de ler isto, limito-me a manifestar esperança que, ainda em tempo de vida lúcida, Ferreira Fernandes venha a descobrir coisas tão elementares como a de que a Assembleia da República não esgota nem absorve todas as vertentes da democracia, a de que o que chama estupidamente «alheamento» não é separável da luta por convicções, concepções e políticas próprias e sobretudo não nos apresente o PS como um coitadinho que, ao longo de 40 anos, ansiava sôfrega e doridamente por alianças com o PCP mas sempre levava sectariamente com os pés.
Uma pequena correcção
José Pacheco Pereira,
olha que não, olha que não !
olha que não, olha que não !
É claro que não seria justo desmerecer de mais um inteligente e acutilante artigo de Pacheco Pereira no Público por causa de uma curta frase nela incluída. Mas também não vem mal ao mundo proceder a uma rectificação, não tanto por causa de JPP mas por causa de alguns que têm tendência para se julgar o umbigo de Portugal.
É assim : a dado passo, JPP observa lucidamente o seguinte : « Aliás, perante a indiferença geral dos partidários do «economês», Stiglitz veio dizer a Lisboa que era preciso cobrar mais impostos para investir e que a desigualdade era uma opção política. A desigualdade, por exemplo, não tem qualquer papel no discurso do «economês» e da política que o sustenta. . Não importa, não interessa e é inevitável. Os governos, sejam conservadores, sejam socialistas, sejam o que forem, estão condenados a seguir a mesmo política económica e social, e é essa política que define o «arco da governação», o clube dos partidos em que o voto dos eleitores serve para governar. O resto é um voto de segunda, tribunício e ineficaz, quase lúdico».
O problema está em que, de imediato, JPP remata: «Durante quatro anos em Portugal, só um punhado de pessoas que se contavam pelos dedos de uma mão é que resistiu a esta «inevitabilidade».
Ora, creio eu que só os dirigentes e deputados do PCP, do BE e do PEV são muítissimos mais do que «um punhado de pessoas que se contavam pelos dedos de uma mão».
E, se não me engano nas contas, também creio que os 996.872 portugueses que votaram no BE e na CDU em 4 de Outubro são cosmicamente superiores ao tal «punhado de pessoas que se contavam pelos dedos de uma mão».
Resumindo: convém não confundir a vida política real com as colunas de opinião nos jornais.
04 dezembro 2015
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