No Público de hoje sentencia Paulo Rangel :«(...) Como se tudo isto não bastasse, a nova maioria — espelhando a precipitação inerente às contingências de um ajuntamento de minorias muito diversas — não se preocupou, nem por uns segundos, com a estabilidade dos sistemas de avaliação. Pior do que um modelo de avaliação que se possa haver por menos adequado é a constante mudança de modelos de avaliação. Não há aluno, nem professor, nem encarregado de educação que resista ao ritmo frenético das alterações de modelo de avaliação. Num ano, há prova de aferição, no outro, há exame. Num ano há exame, no outro, não há. Num ano, conta só a avaliação contínua, no outro, tem de ser ponderada com outras variáveis. Não é possível comparar avaliações, se os modelos respectivos mudam anualmente. Não é possível estabilizar métodos pedagógicos e estratégias educativas, se os sistemas de avaliação se alteram constantemente. Nada resiste à aluvião do radicalismo de esquerda selado nesta nova aliança.(...).
A tantas linhas, e tão generosamente aqui publicadas , respondo apenas com uma pergunta:
Paulo Rangel escreveu algo de semelhante quando, em 2013, o seu querido governo decidiu de supetão isto ?