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29 novembro 2015
Um livro estrangeiro por semana ( )
La historia secreta de
las bombas de Palomares
las bombas de Palomares
Ed. Crítica, 20,90 E.
Apresentação: Em 17 de Janeiro de 1966, faz agora 50 anos, quatro bombas atómicas, 75 vezes mais destruidoras que as de Hiroshima, caíram numa povoado de Almeria que a partir de então ficou estigmatizado: Palomares. Afortunadamente, as bombas não produziram uma explosão nuclear em cadeia mas duas rasgaram-se contaminando um ampla zona, enquanto outra caiu ao mar e provocou uma massiva operação de busca e resgate da Marinha americana, no meio de da censura mais estrita imposta pelo Pentágono e e pela ditadura de Franco. Os detalhes e consequências do acidente, um dos mais dramáticos da Guerra Fria, foram apagados e deformados até ao extremo de terem desaparecido os arquivos da Junta de Energia Nuclear. Esta obra revela a verdade silenciada durante décadas. Rafael Moreno recuperou e descobriu centenas de documentos que foram mantidos ocultos ou secretos em arquivos espanhóis e norte-americanos e que permitem reconstruir a historia definitiva de porque aconteceu, o que se passou, o que realmente então ocorreu e qual foi a atitude das autoridades espanholas e norte-americanas durante todos estes anos de silêncio e desinformação.»
Chile, 42 anos depois...
Abre a exposição dos
muralistas mexicanos
muralistas mexicanos
cancelada pelo golpe de Pinochet
"La ruta a México es: Antofagasta, Lima, Panamá, México y escala técnica en esos lugares. Comuníquenlo al canciller Rabasa y díganle que cruce los dedos".
El texto corresponde a un telegrama enviado en septiembre de 1973 por Gonzalo Martínez Corbalá, embajador de México en Chile, antes de subir al avión que lo trasladó a su país junto a 180 obras de la exposición que se suspendió antes de su inauguración programada para el 13 de septiembre de 1973, en el Museo Nacional de Bellas Artes de Chile. Junto a él viajaban los familiares del presidente Salvador Allende.
La cancelación de la exposición se produjo en medio de la convulsión del golpe militar y sin que muchos se enteraran. La muestra Orozco Rivera Siqueiros. Pintura Mexicana presentaría al público chileno una de las colecciones de arte moderno más importantes del continente.
Cuarenta y dos años después y para celebrar el 25° aniversario del restablecimiento de relaciones diplomáticas entre México y Chile, ambos gobiernos han realizado un esfuerzo conjunto para reeditar esta muestra con una selección de las 76 obras originales y pertenecientes al Museo de Arte Carrillo Gil.»
28 novembro 2015
Para melhor perceber o «caso TAP»
Pare, olhe e leia !
«(...) Para além dos argumentos por mim enumerados nesse post [de 25.10], este acordo e o anexo aprovado em Conselho de Ministros parecem-me graves porque:
1. O Governo cancelou o primeiro processo de privatização da TAP alegando que o comprador não apresentou as necessárias garantias bancárias para a dívida da TAP. Agora, não só esquece essa condição como, na prática, mesmo que de forma implícita e indirecta, garante essa dívida ao comprador sem quaisquer custos para este.
2. O caderno de encargos do concurso para a privatização da TAP determinava que que a dívida da TAP teria de ser assumida pelos compradores.
3. No passado, o governo ofereceu garantias explícitas em relação à dívida da banca portuguesa, mas a banca foi obrigada uma comissão de pelo menos 0,4% do montante do ano. Além disso, essas garantias eram enquadradas por lei e por portaria próprias e a sua dimensão máxima aprovada pela Assembleia da República.
4. E interrogo-me como pôde o XIX Governo Constitucional, a 22 de Outubro de 2015, comprometer o Estado com 766,7 milhões de euros de dívida contingente da TAP, sem autorização prévia da Assembleia da República ?
O contraste não podia ser maior: a Lei do Orçamento de Estado de 205 (artigo 145º), aprovada pelos partidos que suportavam o XIX Governo Constitucional, determina e bem que todos os actos e contratos superiores a E 350 000 têm de ser previamente fiscalizados pelo Tribunal de Contas.
Mas a assumpção pelo Estado de 766,7 milhões de euros de dívida contingente é feita em menos de 24 horas e sem qualquer controlo prévio ?
Assim não há contas públicas que resistam... »
27 novembro 2015
Absolutíssima desfaçatez !
O título que o Negócios
nunca fez quando tomou
posse o novo governo
minoritário (e sem dispor de
qualquer acordo) do PSD-CDS
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