23 outubro 2015

Mesquinho, vingativo e sem carácter !

Alguém acredita que, com a maldosa projecção que a questão já tinha tido nos media, António Costa não tenha informado o PR de que, nos ensejados acordos do PS com o PCP e o BE, não entravam matérias que colidisssem com os chamados «compromissos» internacionais de Portugal ?

Claro que não. Então a que próposito veio Cavaco Silva erigir essas questões como factor de «inconsistência» da solução governativa apresentada por António Costa ?.

Só há uma explicação: Cavaco falou assim não por causa de supostas orientações programáticas mas unicamente porque é, ilegitimamente, defensor de uma política de «apartheid» político em relação ao PCP e ao BE.


22 outubro 2015

Ai, a inconveniente memória

Alguém ajude, vá lá !





P.S: a ideia exposta por Cavaco que a participação na NATO ou nas instituições e instâncias da União Europeia constituem «os fundamentos do regime democrático» português é uma inadmissível enormidade e um insolente desprezo pela Constituição da República. Acresce que, se assim fosse, teriamos de concluir PSD, CDS e PS sempre impediram o povo português de pronunciarem em referendo sobre tais supostos «fundamentos».

Cavaco indigita Coelho ou...

Um discurso insolente,
faccioso, ameaçador sobre
a sequência e assassino
da real 
liberdade e
poderes do Parlamento



Entretanto, toma lá outra vez !

Sim, é mesmo preciso
respeitar a vontade popular 

CONTRA O «GOLPE DE ESTADO»
PRÉ-ANUNCIADO
 POR CAVACO SILVA !

As caricaturas e trafulhices de Cavaco

O ASSUNTO NÃO ESTÁ NAS NEGOCIAÇÕES À ESQUERDA
mas eis o artº 7º da  Constituição
que Cavaco jurou respeitar


Artigo 7.º
Relações internacionais
1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.
2. Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.

E há 70 anos, em França

Nada foi oferecido numa bandeja


ler aqui

Há 50 anos

O massacre na Indonésia

A pretexto disto...




... lembrando isto aqui nas «cerejas»



Um herdeiro da moca de Rio Maior

Quem só sabe de pessegos e
latifúndios não tem de saber
de elementares regras democráticas


21 outubro 2015

E esta noite

Jason Boland 
& The Stragglers




Saem umas orelhas de burro para a mesa do canto

Que grande calão !
Em furibundo artigo no Público de hoje contra a actual orientação da direcção do PS, o ex-deputado do PS, Victor Baptista, escreve a dado passo: 

Ou seja, o figurão esteve 12 anos na AR e ainda hoje não sabe distinguir uma moção de rejeição do programa e uma moção de censura. É obra !

É para já !

Consagrar o 20 de Outubro como
o Dia da Imprensa Portuguesa



Brincar é bom e eu gosto. Mas desta vez a coisa fia mais fino porque se percebe claramente  que, em outra conjuntura política, o DN não teria erguido esta soberba catedral da patetice jornalística. Sim, isto tem um arrepiante significado político e cultural que deve ser levado muito a sério.