22 outubro 2015

Cavaco indigita Coelho ou...

Um discurso insolente,
faccioso, ameaçador sobre
a sequência e assassino
da real 
liberdade e
poderes do Parlamento



Entretanto, toma lá outra vez !

Sim, é mesmo preciso
respeitar a vontade popular 

CONTRA O «GOLPE DE ESTADO»
PRÉ-ANUNCIADO
 POR CAVACO SILVA !

As caricaturas e trafulhices de Cavaco

O ASSUNTO NÃO ESTÁ NAS NEGOCIAÇÕES À ESQUERDA
mas eis o artº 7º da  Constituição
que Cavaco jurou respeitar


Artigo 7.º
Relações internacionais
1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.
2. Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.

E há 70 anos, em França

Nada foi oferecido numa bandeja


ler aqui

Há 50 anos

O massacre na Indonésia

A pretexto disto...




... lembrando isto aqui nas «cerejas»



Um herdeiro da moca de Rio Maior

Quem só sabe de pessegos e
latifúndios não tem de saber
de elementares regras democráticas


21 outubro 2015

E esta noite

Jason Boland 
& The Stragglers




Saem umas orelhas de burro para a mesa do canto

Que grande calão !
Em furibundo artigo no Público de hoje contra a actual orientação da direcção do PS, o ex-deputado do PS, Victor Baptista, escreve a dado passo: 

Ou seja, o figurão esteve 12 anos na AR e ainda hoje não sabe distinguir uma moção de rejeição do programa e uma moção de censura. É obra !

É para já !

Consagrar o 20 de Outubro como
o Dia da Imprensa Portuguesa



Brincar é bom e eu gosto. Mas desta vez a coisa fia mais fino porque se percebe claramente  que, em outra conjuntura política, o DN não teria erguido esta soberba catedral da patetice jornalística. Sim, isto tem um arrepiante significado político e cultural que deve ser levado muito a sério.

20 outubro 2015

Dois pesos, duas medidas

Ora aqui está um ponto que 
pode ser muito importante ou talvez não


Na sua crónica de hoje no «Público», João Miguel Tavares, depois de defender à outrance o direito de Passos Coelho a ser o primeiro indigitado para formar governo sem que entretanto formule para tanto quaisquer exigências, requisitos ou garantias, já quanto a uma solução alternativa à esquerda, escreve o seguinte:
«O passo nebuloso de Cavaco Silva, e onde a sua intervenção se pode revelar decisiva, é este: se o governo PSD-CDS cair no Parlamento e António Costa vier a ser convidado pelo Presidente para formar governo, deverá ele ser indigitado sem um acordo sólido nas mãos? E se a única coisa que o líder socialista conseguir sacar ao PCP e ao Bloco for uma promessa de viabilização de um governo socialista e nada mais? Deverá, mesmo assim, Cavaco arriscar a indigitação de um primeiro-ministro que se armou em Popeye mas que foi perdendo todas as latas de espinafres pelo caminho?
Neste ponto, a resposta é tudo menos óbvia. Entre ter um governo de gestão desprovido de qualquer poder ou um governo abaixo de cão desprovido de qualquer legitimidade, venha o diabo e escolha. Cavaco tem de usar o seu peso político para impedir que tal aconteça. Desde logo, explicando a António Costa, ao PCP e ao Bloco que não podem continuar a negociar como se os ponteiros do relógio estivessem parados.
Se até ao final da ronda pelos partidos não houver frente de esquerda à vista, Cavaco tem mais é que encostar Costa às cordas, aconselhá-lo a ter juízo e pedir o óbvio: a viabilização de um governo de direita (...)».
E, assim, chegamos verdadeiramente a um espantoso suco da barbatana: ou seja, João Miguel Tavares defende que deve ser exigido ao PS tudo mas tudo o que não foi exigido 
a Passos Coelho e à PaF (e, de facto, não valia a pena pedir porque a coligação não tem com falar ou negociar e não pode garantir nada, nadica de nada).

Para que continuem

O que andam a soterrar