27 junho 2015

Porque hoje é sábado ( )

James Taylor

A sugestão musical deste sábado vai para
o cantor norte-americano James Taylor




Em "The New York Times"

Krugman sobre a Grécia

«Tenho estado bastante calado sobre a Grécia, por não querer gritar Grexit num auditório cheio de gente. Mas ao ouvir os relatos das negociações em Bruxelas, algo tem de ser dito – nomeadamente, o que é que os credores, em especial o FMI, julgam que estão a fazer?

Esta devia ser uma negociação sobre metas para os excedentes orçamentais, e depois sobre o perdão da dívida que previne futuras crises intermináveis. E o governo grego concordou com metas que são até bastante altas, sobretudo considerando que o orçamento teria excedentes enormes se a economia não estivesse tão deprimida. Mas os credores continuam a rejeitar as propostas gregas com o argumento de que dependem muito dos impostos e não o suficiente em cortes na despesa. Continuamos ainda no ramo de ditar a política interna.

A suposta razão para a rejeição de uma resposta com base em impostos é que irá prejudicar o crescimento. A resposta óbvia é, estão a gozar connosco? Os mesmos que falharam redondamente em prever os estragos que a austeridade causou – vejam o gráfico, que compara as previsões no memorando de 2010 com a realidade – estão agora a dar lições aos outros sobre crescimento? Mais ainda, as preocupações sobre crescimento estão todas do lado da oferta, numa economia a funcionar pelo menos 20% abaixo da sua capacidade.
Previsões do FMI em 2010 para o crescimento da economia grega (a azul) e a realidade (a vermelho).
Previsões do FMI em 2010 para o crescimento da economia
grega (a azul) e a realidade (a vermelho).
Falem com as pessoas do FMI e elas vão falar da impossibilidade de lidar com o Syriza, a sua irritação com o exibicionismo, e por aí adiante. Mas aqui não estamos na escola secundária. E neste momento são os credores, muito mais que o Syriza, que estão a mudar as balizas de sítio. Afinal o que se passa? O objetivo é partir o Syriza? É obrigar a Grécia a uma bancarrota presumivelmente desastrosa, para dar força aos outros?
Nesta altura é preciso deixar de falar sobre o “Graccident”; se acontecer o “Grexit” será porque os credores, ou pelo menos o FMI, quis que isso acontecesse.»

 Traduzido por infoGrécia

26 junho 2015

Última hora

Referendo na Grécia


Nos 50 anos de

The Grateful  Dead


Foto de 1966


O Livre-Tempo de Avançar e ...

... a meia transparência

O sítio do arranjo Livre - Tempo de Avançar manda-nos clicar para conhecermos os resultados. Mas a gente clica e o que encontra é isto, por exemplo, quanto a Lisboa (parcial):

Ou seja sabemos querm foi votado mas silêncio absoluto sobre os votos que cada um recebeu. Porque será ?

Adenda: por respeito pela verdade é preciso acrescentar que aqui  o Livre- Tempode Avançar avança com dados sobre uma coisa a que chama «votação ponderada», coisa de que, ignorância minha, não percebi patavina. Mas olhando um quadro, pode ser que os leitores percebam:

 

A «unidade popular» são só eles !

O espectacular espírito unitário
de Pablo Iglésias (Podemos)



Público.es

Não consta que, em relação às várias negociações post-eleitorais com o PSOE a nivel de comunidades, Pablo Iglésias tenha declarado «que se fiquem com a rosa e deixem-nos em paz».



Publico.es

Não sabem o que são escrúpulos !

O Estado é deles !