os delírios de hoje
13 março 2015
12 março 2015
Eu não mas...
... os que têm o culto doentio das
sondagens deviam dizer alguma coisa
sondagens deviam dizer alguma coisa
aqui
Entendamo-nos: os que acompanham o que escrevo, seja há muitos anos seja há poucos, saberão que, imodéstia à parte, sou dos portugueses que mais se têm esforçado por favorecer um espírito crítico em relação às sondagens. Acresce ainda que não porezo muito as sondagens da Aximage e sobretudo não confundo apreciações sobre líderes com resultados eleitorais de forças políticas. Isso não me impede porém de registar que os fiéis das sondagens não se tenham dado ao trabalho de reparar nem de sublinhar que nesta Jerónimo de Sousa, ou seja, o secretário-geral do PCP, aparece como o dirigente político com maior cotação ( e olhe-se a imagem acima sabendo que, embora não figure nesta, em outras Cavaco Silva aparece nas tuas da amargura.
Debate ontem na AR
Modos de ver ou de não ver
Para além deste título, os jornalistas do Público Nuno Sá Lourenço e Sofia Rodrigues anotam na sua peça que «Bastou a Passos Coelho insistir que pagou as dívidas e “lamentar profundamente” as suas falhas. A oposição não conseguiu capitalizar a polémica.»
Entretanto, mais à frente, são eles mesmos que relatam:
Ora pensava eu que quem não responde as estas cruciais perguntas não tinha aguentado debate nenhum e que quem as fez sem obter resposta, alguma coisa tinha capitalizado. Mas está visto que eu não sou deste mundo.
11 março 2015
Privatizações
Mais um na lista
dos «tarde piaste» !
dos «tarde piaste» !
vale mesmo a pena ler aqui
Entretanto,
pode ler-se aqui
pode ler-se aqui
«A PT foi destruída com “mãozinhas” de vários Governos, e quando, em
junho de 1995, se concretizou a primeira fase de privatização da
Portugal Telecom, na altura presidida por Luís Todo Bom, ninguém pensava
que a simples existência de uma golden share traçasse o destino da
empresa. Ou seja, a levasse à destruição de valor. Pois é o que tem acontecido. A PT tem sido instrumentalizada por quase todos os governos e ministros» (aqui)
E mais não digo, apenas saliento que o artigo de Luís Todo Bom termina com a dorida afirmação de que « teremos de viver com este peso nas nossas consciências». E daí que me cumpra, no mínimo, esclarecer que este «teremos» pode referir-se a ele próprio e a muitos outros mas nunca aos que, na altura certa e ouvindo então das boas, disseram o que alguns só descobriram 20 anos depois.
Como é caso do PCP que, pela voz do saudoso Lino de Carvalho, falava assim na AR em 4 de Junho de 1997 (tempo do governo PS/Guterres):
E mais não digo, apenas saliento que o artigo de Luís Todo Bom termina com a dorida afirmação de que « teremos de viver com este peso nas nossas consciências». E daí que me cumpra, no mínimo, esclarecer que este «teremos» pode referir-se a ele próprio e a muitos outros mas nunca aos que, na altura certa e ouvindo então das boas, disseram o que alguns só descobriram 20 anos depois.
Como é caso do PCP que, pela voz do saudoso Lino de Carvalho, falava assim na AR em 4 de Junho de 1997 (tempo do governo PS/Guterres):
10 março 2015
Andei 25 anos enganado !
O grande artista (é a sério)
André Carrilho informa-nos
que afinal a URSS não morreu
André Carrilho informa-nos
que afinal a URSS não morreu
aqui em The New Statesman
Outra viagem aos arquivos
Relembrando um glorioso mas injustamente esquecido feito
de Belmiro de Azevedo
de Belmiro de Azevedo
Agora que a foto de Belmiro de Azevedo voltou às primeiras páginas do Público e do DN, creio ser inteiramente justo e oportuno lembrar o seu extraordinário feito que registei para a posteridade na 1ª parte de uma minha crónica no Semanário em 26 de Junho de 1998. Aí fica.
O dia 18 e o dia 28
O dia 18 e o dia 28
«A
votação de domingo impede-nos de assinalarmos, com a justa pompa e a merecida
circunstância, esse dia maior na história da imprensa portuguesa, nem mais nem
menos que o dia 18 de Junho de 1998, o dia em que Belmiro de Azevedo conseguiu
publicar simultaneamente no «Público», no «JN» e no «DN» o mesmo artigo de
opinião.
Engana-se
quem pensa que exageramos. Os factos falam por si. Belmiro de Azevedo conseguiu
o que até aqui só a publicidade ou as antigas
notas oficiosas garantiam. E, não sendo de crer que tenha escondido de cada jornal que propusera
o mesmo artigo aos outros dois, conseguiu aquilo que seria sempre recusado
mesmo ao político nacional mais brilhante ou prestigiado, ao escritor mais
famoso, ao comentador mais cintilante. Conseguiu aquilo que, com alta
probabilidade, jamais se verificou em toda a história da imprensa escrita
portuguesa.
É o atrevimento de quem propõe (ou talvez melhor a
arrogância de quem manda) e a reverência
de quem aceita ( ou talvez melhor a dependência de quem obedece) que marcam
esta nova situação na imprensa portuguesa e convidam imperativamente a preocupadas
reflexões.(...)»
(*) A REFERÊNCIA À VOTAÇÃO DE DIA 28 REFERIA-SE ENTÃO AO REFERENDO SOBRE A DESPENALIZAÇÃO DO ABORTO.
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