Maldita memória
que estraga tudo
aqui
Logo na altura que saiu o manifesto referido na primeira imagem, lembrei-se de publicar este post mas hesitei até hoje porque, em boa verdade, não me convinha politicamente. Mas, como se verá no fim, terei encontrado solução para o meu problema e por isso lá vai.
Tudo se resume nisto: o Prof. Freitas do Amaral que agora veio pedir o «resgate» da PT numa lógica de defesa dos centros de decisão económica nacionais é o mesmo Prof. Freitas do Amaral que em 2000 representava na GALP os privados portugueses que ali tinham entrado por via do errado processo de privatização daquela empresa estratégica. E, nessa altura, pelos vistos o Prof. Freitas do Amaral quis fazer orelhas moucas aos avisos de todos os que, como então até Vital Moreira, alertaram que a única forma de manter em Portugal os centros de decisão era manter essas empresas como públicas e que os privados portugueses não eram garantia de coisa nenhuma.
Chega agora a altura de esclarecer que este post não visa obviamente desacreditar ninguém nem muito menos fazer algum jeito ao governo. Pretende apenas lembrar que, nesta noite em que vivemos, parece que todos os gatos são pardos mas a luz de alguma memória põe em rápida evidência que não são.
Quanto à dificuldade enunciada no 1º parágrafo, julgo resolvê-lo bem declarando que nunca fui de amarrar alguém eternamente ao seu passado.