08 novembro 2014

Porque hoje é sábado (502)

Saint Saviour




A sugestão musical deste sábado leva até

 vós o último álbum de Saint Saviour
aliás Becky Jones.






Para ouvir aqui
 (4º artista a contar de cima) 

07 novembro 2014

Não é bem o meu estilo mas estou farto !

Argumentos de m_ _ _ _  !



O que acima se pode ler faz parte de um artigo hoje no Público do jornalista Pedro Sousa Carvalho (foto ao lado) a quem aproveito para informar educada e discretamente que jamais os críticos - sejam cidadãos como eu e partidos como o meu - das privatizações jamais disseram que a luz ia ficar mais escura com os chineses na EDP, que o dinheiro ia mudar de cor com os angolanos na banca ou que o telefone ia passar a ter sotaque quando os brasileiros ficaram com a PT.

Eu bem sei que a vida está difícil e que é preciso ganhá-la e que ter graça em artigos de opinião parece ser hoje um quesito incontornável. Ainda assim, o que não adianta é esquecer argumentos sérios e sólidos que foram invocados contra as privatizações e vir com argumentos manifestamente mal cheirosos.

06 novembro 2014

Alvorada no morro (3)

A vez de Eliseth Cardoso

aqui em «os papéis de alexandria»

Alguém inventou esta da «irrelevância»

Quem copia quem ?
El País

Público

Seja quem for o autor da «irrelevância», trata-se de uma invenção pateta pois mete-se pelos olhos a dentro que, em nenhuma situação imaginável, o Presidente dos EUA caia na «irrelevância».

05 novembro 2014

Eleições nos EUA

Banhada, como se esperava

aqui



As eleições de meio-mandato nos EUA se saldam-se por uma expressiva vitória dos Republicanos que alcançam mesmo controlo do Senado além de já disporem da maioria na Câmara dos Representantes. Que o partido do Presidente perca as eleições a meio do mandato não tem novidade nenhuma, é mesmo um «clássico» da política norte-americana. A verdadeira novidade, em que muitos poucos repararam, esteve sim quando Obama foi reeleito com folgada margem e, no entanto, os Democratas perderam logo a maioria na Câmara dos Representantes.
Quanto ao mais fica apenas um desabafo próprio de um europeu: é que uma pessoa farta-se de procurar na imprensa americana dados globais e nacionais sobre os votos nos diversos partidos (e não apenas mandatos), nível de abstenção, etc. e, pode ser azelhice minha, não se consegue safar. Mas talvez não admire tratando-se do país que está no espaço, tem drones militares e outras «maravilhas» tecnológicas mas onde os resultados definitivos das presidenciais costumam levar seis meses a apurar.


Ora, ora, do mesmo me queixo
 eu e não é sobre seis anos !

«o partido dos não votantes»


a ler com interesse aqui

Em favor de um pouco de memória ou ...

PT -  a beleza de uma privatização
e a glória dos que a fizeram




E, para não ir mais atrás,
o PCP em 1999:

04 novembro 2014

Hoje, eleições de meio-mandato nos EUA

Conheça os beneméritos que hoje 
vão distribuir 75 milhões de dólares
em notas pequenas aos eleitores






aqui

Como os tempos mudaram !
Das eleições do seu tempo,
dizia Eça de Queiroz que
 eram um fartar
 de "comezaina" e "vinhaça" !

03 novembro 2014

Não me importo

A mim não responderam, pode
ser que respondam a este Prof.


O Prof. e constitucionalista Jorge Reis Novais em entrevista no Público de hoje:
Fala-se na maior aproximação entre eleitores e eleitos… Admitamos que era isso, mas o que é que se propõe alterar para aproximá-los? Ciclicamente aparece uma mezinha. A última é o voto preferencial, como os círculos uninominais foram durante muito tempo.
Mas estão previstos na Constituição, como a redução do número de deputados… E mesmo o voto preferencial é possível.  Mas que vantagens  traria? Dar ao eleitor a possibilidade de hierarquizar os candidatos. Mas quando comparamos essa pretensa vantagem com os seus inconvenientes, são de tal ordem que esta proposta se torna absurda. Por exemplo: o círculo de Lisboa elege quase 50 deputados. Cada partido, imagine-se 20 partidos, apresenta 40 deputados ou mais. Hoje, o eleitor vota num partido. Com o voto preferencial, o eleitor teria de levar para a cabine de voto a lista dos mil candidatos que se candidatam ao círculo de Lisboa. Além disso, não conhece as pessoas, acabaria por escolher os nomes mais populares, um artista de telenovela, um jogador de futebol… é o que acontece em países como a Itália, o Brasil. E o que é que dá? Como cada candidato faz uma campanha própria, os da mesma lista acabam por fazer campanha uns contra os outros. Em vez de ser um confronto entre propostas diferentes, seriam confrontos entre pessoas. Além de que a maioria das pessoas nem sequer vai ordenar, por isso a vontade de uma minoria é que ia vingar.
Este afastamento entre eleitores e eleitos não tem a ver sobretudo com a atitude dos eleitos? Como responsabilizar mais os eleitos?
A insatisfação é muito devida ao facto de as pessoas não encontrarem respostas, e por isso se dizem insatisfeitas com a democracia. Isso é verdade e indiscutível, revela-se nas sondagens, na abstenção. Mas o remédio é mexer no sistema eleitoral? Mas a questão da responsabilidade não se resolve com o voto preferencial . Pelo contrário, o voto preferencial promove o populismo, o localismo e a demagogia.


Sobre esta temática, escrevi para o boneco aqui e aqui.

Pawtucket (EUA) - um nome a fixar

Há 190 anos, foram mulheres
a fazerem a primeira greve numa fábrica


02 novembro 2014