27 outubro 2014

E esta noite

Melissa Oliveira




a cantora de jazz portuguesa que nasceu na
Austrália e actua na Casa da Música
a 1 de Novembro (Sala 2, 21.30 hs).

Vejam como sou delicado

Explicações benévolas
para o dislate não inocente

Uma tamanha e tão insolente rasura da história como esta hoje perpetrada em artigo no Público pelo dr. António Correia de Campos precisa manifestamente de uma explicação e, como prova do meu bom feitio, adianto três muito benévolass:
- a primeira é que, como é sabido, nos últimos quase 40 meses, Correia de Campos foi deputado pelo PS ao Parlamento Europeu e este funciona, não em Bruxelas e Estrasburgo, mas sim na Lua, onde, como como também é sabido, não há Internet;

- a segunda é que o dr. Correia de Campos, tal como todos nós, nunca viu o seu partido apoiar explicitamente as duas greves gerais, as dezenas e dezenas de imensas, grandes ou médias manifestações e concentrações e as centenas de acções mais variadas de protesto de diversificados sectores sociais e daí conclui lucidamente que elas não existiram , atribuindo assim ao povo o silêncio e resignação do Largo do Rato.

- a terceira é que, escrevendo quando já está reinstalado em Lisboa, Correia de Campos ainda não descobriu para efeito de notícias, imagens e vídeos, uma coisa chamada Google.
1) 

Vivam os remediados governantes !

Não sejam maus, no momento de
decidir, eles nem se lembraram disso !

Público

Haja senso e memória !

Quando uma vitória "à tangente"
significa mais 3 milhões e tal de votos

editorial do Público de hoje


Entendamo-nos: a mim, não me passa pela cabeça negar que Dilma Roussef tem agora menos votos do que há quatro anos ou que do conjunto das eleições agora realizadas no Brasil (designadamente para a Câmara) resultam consideráveis dificuldades políticas posteriores para Dilma e o PT e seus aliados mais próximos. Não, o que me chateia é esta mania de alguns media de só verem gravíssimas divisões num país e pequenas diferenças em percentagem se tratar da Venezuela e do Brasil e nunca repararem que, nos EUA, em 1992, Clinton é eleito com 43% dos votos, em 2004, Bush vence Kerry por 50,7% a 48,3%, isto para já não falar daquele momento de grande edificação democrática quando, em 2000, Bush é eleito com 47,9% quando Gore tinha tido 48,4%.


Desculpem lá

Eu sei que a inveja é uma
coisa muito feia mas, tenham
paciência, é só desta vez