e habilidades semânticas
Extracto da
comunicação de Carlos Costa:
Aqui chegados, é hora de reparar que o governador do Banco de Portugal nem sequer se deu ao trabalho de responder a uma pergunta que instantaneamente muitos portugueses terão feito: «tá bem, tá, mas onde vai o Estado buscar o dinheiro para emprestar ao Fundo de Resolução ?».
É o Jornal de Negócios que nem toda a gente lê que, no parágrafo final abaixo, nos deixa uma pista sobre esta insignificante questão.
Sendo quase desnecessário salientar que é o Estado português o responsável e o garante por esta linha de crédito da troika cuja utilização obviamente não sai à borla.
Por fim, eu não posso deixar de gabar os méritos de prestidigitação que o pessoal do governo e do Banco de Portugal demonstraram no sentido de que as soluções adoptadas não custam nada nem ao Estado nem aos portugueses.
Mas foi pena que não me tivessem consultado porque, neste contexto de enganar a malta, eu tinha uma ideia interessante: publicava-se um decreto-lei a determinar que, durante cinco anos, os primeiros prémios prémios das raspadinhas, da lotaria, do totobola e do totoloto (e o 2º do Euromilhões depois de acordo com a UE) iam directamente para o BES e, com idêntica desfaçatez, passava-se a declarar que isto não envolvia nenhum sacrifício para os contribuintes.
Por fim, eu não posso deixar de gabar os méritos de prestidigitação que o pessoal do governo e do Banco de Portugal demonstraram no sentido de que as soluções adoptadas não custam nada nem ao Estado nem aos portugueses.
Mas foi pena que não me tivessem consultado porque, neste contexto de enganar a malta, eu tinha uma ideia interessante: publicava-se um decreto-lei a determinar que, durante cinco anos, os primeiros prémios prémios das raspadinhas, da lotaria, do totobola e do totoloto (e o 2º do Euromilhões depois de acordo com a UE) iam directamente para o BES e, com idêntica desfaçatez, passava-se a declarar que isto não envolvia nenhum sacrifício para os contribuintes.