... quando o jornalismo
de treta entra em cena
27 julho 2014
As palavras estão baratas !
Juntando isto com a abertura
ao «outro PSD», teríamos
verdadeiramente o «tudo ao molho e
fé em Deus» ou uma extraordinária
«união nacional»
ao «outro PSD», teríamos
verdadeiramente o «tudo ao molho e
fé em Deus» ou uma extraordinária
«união nacional»
Ora, em resposta, num sinal de maleabilidade,
faço minhas parte das palavras
de António Costa e escrevo:
faço minhas parte das palavras
de António Costa e escrevo:
26 julho 2014
Cistermúsica 2014
Ravel, Teleman e Mussorgski
em S. Martinho do Porto
em S. Martinho do Porto
No âmbito do Cistermúsica 2014 (que termina amanhã), promovido pela Câmara de Alcobaça, realizou-se esta noite no belíssimo cenário da Igreja Matriz de S. Martinho do Porto, um excelente e tocante concerto para piano e trombone respectivamente com Gabriel Antão e Pedro Costa. Mais um pretexto para aqui louvar quantos, pelo país fora, organizam estes eventos culturais e quantos criam arte e beleza fora dos holofotes das grandes metrópoles. Bem hajam.
Porque hoje é sábado (496)
Cyril Mokaiesh
sobre o cantor francês Cyril Mokaiesh cujo último álbum se intitula
L'Amour qui s' Invente
25 julho 2014
23 anos depois ainda ...
.. as larguíssimas
costas da União Soviética
costas da União Soviética
Referindo-se a uma acção policial em Portugal contra uma organização criminal, o Público de ontem refere (sublinhados meus) que «Obedeceriam aos tradicionais valores do crime organizado da antiga União
Soviética. Funcionariam dentro de uma estrutura hierarquizada. Teriam
nas suas fileiras “ladrões em lei”, pessoas com grande experiência
criminal, “coroadas” através de rituais precisos, sujeitos a um apertado
código de conduta.» E, para explicar manhosamente estas referências, alude depois a que«Os “ladrões em lei” surgiram no tempo de Estaline para dominar o crime
dentro dos campos de trabalho forçado. A sua lógica subsiste até hoje
nas redes de crime organizado de diversos antigos estados soviéticos.»
Sobre isto, o que apenas tenho a dizer é que é preciso muita ignorância histórica ou má-fé para não saber que na União Soviética o crime organizado tinha uma expressão muito limitada e era objecto de firme repressão (incluindo a pena de morte) e para ignorar que foi com a desagregação da URSS que se verificou o nascimento de poderosas e tentaculares máfias num fenómeno indissociável do processo de selvagem roubo de bens e riquezas públicas que deram origem aos oligarcas hoje tão criticados como protegidos nos tempos de Ieltsin pelo Ocidente.
Deixem pois a União Soviética em paz e procurem sim as raizes do cancro do crime organizado na Rússia de hoje e das suas extensões internacionais naquilo que festejaram e aplaudiram.
Ingenuamente pergunto: porque será ?
Como eles gostam de gastar
oito caracteres («esquerda»)
quando podiam gastar só dois («PS»)
oito caracteres («esquerda»)
quando podiam gastar só dois («PS»)
Por quatro ou cinco vezes, já aqui dei exemplos nacionais e estrangeiros do velhíssimo truque do uso da palavra «esquerda» quando os respectivos autores sabem perfeitamente é que é ou do PS português ou de outros partidos socialistas ou social-democratas da Europa que estão a falar. Agora voltou a acontecer na crónica de ontem de João Miguel Tavares no Público sobre o «caso BES». Nestes termos:
Para não me repetir ipsis verbis, terei então de dizer que como ninguém contestará que os comunistas e o PCP são de esquerda, na preclara visão de João Miguel Tavares também eles andaram sentados na mesa dos Espírito Santo durante 40 anos. Ora, se fosse verdade, e como não perderam o paladar, creio que os comunistas nos lembraríamos disso por causa do salgado dos pratos.
24 julho 2014
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