26 junho 2014

É só ler com atenção !

Assis gravado na pedra

Francisco Assis (agora apoiante de A.J. Seguro)
em artigo no
Público  de hoje


Feita merecidamente a notável citação (que representa a defesa de uma legislatura inteira de «abstenções violentas» do PS), à cautela convirá chamar a atenção para que basta este anterior  post aqui para que ninguém imagine que ando a formular preferências sobre a disputa interna no PS. Não, não e não, não me passa pela cabeça imitar o Prof. Boaventura Sousa Santos que, certamente a pensar no radioso horizonte de uma alternativa e de uma política  de esquerda, entre outras pomposas inanidades, vem hoje defender na Visão (segundo reprodução no facebook de A.P. Vargas) que «Os portugueses, sobretudo os que simpatizam com o PS, (...) Temem que o aparelho não veja o que todos os portugueses veem: Seguro perdeu a confiança dos portugueses antes de a ganhar. Justa ou injusta, esta é a decisão dos portugueses. E como em política a reabilitação dos líderes passa obrigatoriamente pela travessia do deserto, um luxo que o PS não se pode hoje permitir, Seguro deve ser prontamente substituído se o PS quer voltar a governar o país. Estará o PS à altura do momento? Pelos sinais que vamos tendo, se Seguro for substituído, não o será prontamente, o que, sendo um mal menor, pode ser devastador para o futuro da esquerda portuguesa. A primeira fase do processo de luta interna foi dominada pelo aparelho, como seria de esperar. Seguro tem a seu favor, não só a lei de ferro, como interesses internacionais e seus think tanks apostados na continuação das políticas neoliberais.(...)».
 
E só volto a acrescentar, olhando como exemplo os resultados das europeias, que na actualidade política nacional há hoje o insondável mistério de ver pessoas que, habitualmente, se declaram à esquerda do PS a desejarem muito um grande crescimento eleitoral do PS sem nunca se darem ao trabalho de explicar, tendo em conta que PSD+CDS devem estar no osso, à custa de quem é que isso se faria e com as consequências opostas às que verbalmente dizem desejar.

Até ao último dia

Os publicitários são uns
exagerados e o Belmiro
e filho uns teimosos


Perdemos com a Alemanha, empatámos com os EUA e com o Gana logo se vê mas ainda hoje, na parte de baixo de um jornal diário, lá volta este «must» da antropofagia futebolística. Será que a falta de noção do ridículo também vende ? O Continente e os seus publicitários que me perdõemm mas isto assim é um puro desperdício. Onde este slogan estaria muito bem e não seria nada exagerado era aqui:



25 junho 2014

1921-2014

Yuri Kochiyama ou retirando
heroínas da penumbra da história


 
Yuri Kochiyama, activista contra el racismo en EE UU. / PENNI GLADSTONE (AP)
 
«A la estadounidense de origen asiático Yuri Kochiyama la llama del activismo se le encendió sin pretenderlo en 1941, tras el ataque japonés a la base estadounidense de Pearl Harbor. Tenía 20 años y esa llama ya no se le apagó hasta el primer día de este mes, cuando falleció a los 93 años en Berkeley, a las afueras de San Francisco.
Kochiyama había nacido en 1921 en San Pedro, un pequeño pueblo californiano, pero su carrera como activista la desarrolló sobre todo en Nueva York. A esta estudiante ejemplar, que hacía de profesora en una iglesia los domingos y que estudió periodismo, ser hija de inmigrantes japoneses nunca le supuso un problema hasta una fecha que la condicionó para siempre: el 7 de diciembre de 1941. El mismo día en que Japón atacó la base naval estadounidense en el Pacífico, agentes del FBI detuvieron en su casa a su padre, un comerciante de pescado.
Fue uno de los cientos de estadounidenses de origen japonés que, en medio de la histeria de las autoridades, fueron injustamente acusados de espionaje y encarcelados. El desenlace fue trágico: su padre, que acababa de ser operado de una úlcera, murió al cabo de seis semanas después de que le negaran tratamiento médico en prisión. Yuri y su familia también vivieron los efectos de la ofensiva del Gobierno de EE UU, con indudables componentes racistas, contra todo lo relacionado con Japón. Unos meses después del bombardeo de Pearl Harbor, fueron confinados, junto a otros 120.000 estadounidenses de origen japonés en campos de internamiento a lo largo de EE UU.
Yuri pasó dos años en Arkansas. De esa trágica experiencia nació su lucha contra la discriminación racial. Junto a otras mujeres, organizó el envío de cartas a los miles de estadounidenses de origen japonés que estaban luchando por EE UU en la II Guerra Mundial. Fue liberada para ayudar en un centro a los soldados que retornaban del frente, en el que conoció al que sería su marido, también de origen nipón y con el que tuvo seis hijos.
Tras casarse en 1946 se fueron a vivir a un barrio humilde de Nueva York, epicentro de las comunidades negras y latinas. “No me desperté y decidí ser una activista. Pero no podías no ver las injusticias. Estaban a tu alrededor”, dijo en 2004 al diario Dallas Morning News. Cada vez se fue adentrando más en la lucha de los derechos civiles y en 1963 abrazó las tesis combativas de Malcom X. Dos años después asistiría a su asesinato en un acto en Nueva York. En la famosa fotografía de la revista Time en la que se va al activista negro ensangrentado en el suelo tras haber sido disparado, Kochiyama aparece desconsolada a su lado.
Durante las décadas siguientes se movilizó contra la Guerra de Vietnam, defendió los derechos de los latinos y consiguió que en 1988 la Casa Blanca pidiera disculpas por los campos de internamiento de la II Guerra Mundial. Se mantuvo activa hasta sus últimos años, sobre todo alentando a los jóvenes a involucrarse políticamente.»
 

Sexta-feira nas bancas

Não aconteceu,
mas podia ter acontecido



O saber não ocupa lugar

Coisas que, em Portugal,
nunca nos contam sobre
as eleições nos EUA




a ler aqui em The Nation


24 junho 2014

Se for verdade, sem mais palavras

Portugal, terceiro milénio,
ano de 2014, governo PSD-CDS

 
 
 aqui
(mas com uma foto de fila
que não corresponde ao local daquela
Loja do Cidadão)

Descubra a diferença ou...

... o que eles têm na calha
e é preciso fazer encalhar

 no «i» de hoje
na Renascença em 19.3.2013