30 maio 2014

Que se lixe a falta de novidade !

Não é novidade nem descoberta
do Sol mas agradeço na mesma 

o relevo na capa



neste blogue, na noite de 25 de  Maio:

29 maio 2014

Hoje na Baixa de Lisboa

[ o post sobre o 90º aniversário de João Maria Varela Gomes foi actualizado com um extracto da intervenção da sua filha Geninha Varela Gomes, cujo texto integral se encontra agora disponível aqui]
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Aqui não há nevoeiro,

só palavras claras e certeiras

Finalmente, lembrei-me !

O nome da coisa



P.S.: A não perder no Público de hoje, o artigo de Manuel Loff (aqui para quem tiver acesso)

28 maio 2014

Quase ninguém fala dela MAS EXISTE !

Enquanto uns se sangram em
vida, há quem cumpra o seu dever

para com os eleitores

A direita sofreu no passado domingo uma derrota histórica (repito mil vezes porque há magotes que ainda não reconhecem plenamente: o seu  pior resultado em todas as eleições  realizadas desde 1975) e  a vitória eleitoral pertenceu naturalmente ao conjunto de forças que são ou se declaram da oposição (e quem assim não o entende é porque está prisioneiro de bafientos e perversos desejos ou sonhos de uma «bipolarização» entre PSD+CDS e PS). Em conformidade com isto, o PCP decidiu - e bem - apresentar uma moção de censura que será discutida sexta-feira na AR mas infelizmente no contexto de um clima político  com contornos suicidários e umbiguistas que devem estar a fazer a felicidade dos duramente derrotados de domingo passado. Escrevo isto mas infelizmente parece ser conveniente esclarecer de imediato  o que devia ser óbvio, ou seja que não me pronuncio sobre a guerra entre costistas e seguristas, até porque os comunistas levam mais de trinta e tal anos  a  esclarecer que, quanto ao PS, não discutem caras mas políticas.
Entretanto, como era de esperar, não faltam os que vêm escrever ou dizer que a moção de censura do PCP é um brinde à direita porque esta tem uma maioria parlamentar e verá «reforçada a sua legitimidade parlamentar». Ora, sobre esta «cassete» ( que raramente vi aplicada às moções de censura apresentadas nesta legislatura pelo PS) só quero dizer que se só se apresentassem moções de censura quando estivesse garantida a sua aprovação, então nunca teria sido apresentada nenhuma em Portugal (relembro que um governo de Soares caiu uma vez na AR mas tratou-se de uma moção de confiança apresentada pelo próprio e não de uma moção de censura).

E já amanhã 


Para quem se interessar por estas coisas

Um tipo de sondagem que
infelizmente não se faz em Portugal



curto retrato de uma tragédia eleitoral
 a ler aqui

27 maio 2014

Custa assim tanto a perceber ?

O verdadeiro móbil desta choradeira
sobre o «mau resultado» do PS 
não
é diminuir ainda mais a votação da direita mas esvaziar a CDU e o Bloco



Ivone e Camilo - «está tudo grosso»

Talvez a psiquiatria possa explicar


Não quero cansar mais os leitores repetindo integralmente o que aqui escrevi ontem e anteontem. Só quero sublinhar que uma coisa é os responsáveis da coligação encenarem para fora o que muito bem lhes apetecer ou convier e outra coisa, mais preocupante, é haver jornais, como é o caso do Público, que fazem suas as tretas inconcebíveis de PSD e CDS. De facto, está-se mesmo a ver que ter um pouco mais que um quarto dos votos é um grande motivo de alento e festa para  dois partidos que, em 2011, tiveram quase 50% dos votos e ganharam uma maioria absoluta de deputados que lhes permitiu ser governo. Mas o mais perigoso e repelente disto tudo, como há muito desvendo, é a perversa, viciosa e falsa concepção de que tudo se decide apenas entre três partidos - PSD, CDS e PS.

E a direita europeia ficou cheia de miúfa

Ana Gomes grita que no PE
«o PS vai à luta» e para ela
eu tenho de repetir o que se segue



Foi no «Prós e Contras» de ontem na RTP mas, antes da repetição, só quero lembrar que, em três anos de governo PSD-CDS, o PS jamais apoiou explicitamente  uma manifestação ou greve geral dentro de Portugal.


aqui em 15 de Maio

26 maio 2014

Decisão irrevogável !

"Vou-me embora
pra Pasárgada"



Ontem escrevi aqui que «Suprema vergonha seria se os órgãos de comunicação social escamoteassem esta verdade essencial !». Pois agora é tempo de dizer que, segundo me parece, salvo as honrosas excepções de referências nas manchetes do JN e do «i» , o tom geral dos comentários e avaliações na imprensa ao resultado da direita representa no essencial o prosseguimento de uma manobra que já vem de muito atrás e que denunciei aqui assim:

A verdade é que, por exemplo, no Público, a qualificada jornalista São José Almeida consegue escrever que «não se confirmou, assim, a a derrota estrondosa da maioria governamental que chegou a ser esperada, mesmo por alguns dirigentes do PSD e do CDS». E o editorial do mesmo jornal apenas anota timidamente que « a Aliança Portugal (coligação PSD/CDS) não chega aos 30%, sendo que nas eleições anteriores de 2009 o PSD sozinho tinha conseguido 31,71% e o CDS 8,36%.»
É claro que eu não posso ter a pretensão de que os jornalistas de política nacional me leiam ou liguem ao que eu digo mas a verdade é que esta verdade como punhos foi dita ontem à noite por Jerónimo de Sousa e isso já os jornalistas não deviam ignorar porque se trata da mensagem de um dirigente partidário na noite eleitoral.
Em resumo, a facilidade e o descaramento com que tanta gente com responsabilidades públicas vicia a interpretação de um resultado tão devastador para a direita (uma coligação que tem maioria absoluta de deputados obtém pouco mais que 1/4 dos votos) é bem um triste sinal não apenas de como a ligeireza se expande desavergonhadamente mas também como está tão áspero, dificil e agreste o combate pelas verdades mais elementares.
E é por isso que, pegando no poema de Manuel Bandeira, aqui anuncio que

 Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada

Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

(...)

25 maio 2014

Eleições para o P.E,

Os grandes dados
e uma exigência maior


Suprema vergonha seria se os órgãos de comunicação social escamoteassem
esta verdade essencial !
(entretanto, como inequívoca de que sou eu que não pertenço a este mundo, ouvi, no Eixo deo Mal, a sempre preclara Clara Ferreira Alves opinar que «eles aguentam-se muito bem»)
cerca de mais dois pontos percentuais
e mais um deputado


Principal conclusão :
está na hora de exigir com
toda a força a convocação
de legislativas antecipadas!

resultados noutros países

no Le Monde aqui