Amanhã, às 15 hs.,
no Largo de S. Carlos,
em Lisboa
02 maio 2014
Não queria ser miudinho mas...
... há cada maneira de escrever
No Público online pode ler-se a passagem acima e, como devem ser em barda os leitores que não são tão velhos como eu, talvez seja melhor informar que :
No Público online pode ler-se a passagem acima e, como devem ser em barda os leitores que não são tão velhos como eu, talvez seja melhor informar que :
1. Desde há trinta e nove 1ºs de Maio (e não 40 porque o de 1974 acertadamente não foi exclusivamente sindical mas antes um autêntico desfile massivo da vitória sobre o fascismo [*]) que os dirigentes principais da CGTP naturalmente encabeçam e «lideram o trajecto» da manifestação do 1º de Maio que aquela central sindical promove;
2. Desde há trinta e nove 1ºs de Maio que uma delegação do PCP, sem qualquer pano ou faixa partidária (nem todos podem dizer o mesmo), integra o desfile do 1º de Maio da CGTP em local por si escolhido e naturalmente nunca perto da cabeça da manifestação.
E creio que isto será bastante para se perceber que ali ninguém «relega» ninguém para lado nenhum.
[*] A este respeito, ainda me lembro de, nas vésperas e na Cooperativa Esteiros, ter visto e lido a mensagem em folha de papel quadriculado que, com a sua letra muito certinha, António Dias Lourenço enviou a Mário Soares procurando sensibilizá-lo para a necessidade e justeza da manifestação do 1º de Maio ter o caracter que de facto veio a ter.
E creio que isto será bastante para se perceber que ali ninguém «relega» ninguém para lado nenhum.
[*] A este respeito, ainda me lembro de, nas vésperas e na Cooperativa Esteiros, ter visto e lido a mensagem em folha de papel quadriculado que, com a sua letra muito certinha, António Dias Lourenço enviou a Mário Soares procurando sensibilizá-lo para a necessidade e justeza da manifestação do 1º de Maio ter o caracter que de facto veio a ter.
01 maio 2014
Por uma grande jornada de festa e de luta
Lutar contra os retrocessos,
reafirmar o valor do trabalho
e o papel dos trabalhadores
(ver post anterior)
- [play]
reafirmar o valor do trabalho
e o papel dos trabalhadores
(ver post anterior)
lista de todas as concentrações
e manifestações aqui
e manifestações aqui
Bread and Roses
a song by James Oppenheim (1911)
- [play]
As we go marching, marching, in the beauty of the day
A million darkened kitchens, a thousand mill lofts gray
Are touched with all the radiance that a sudden sun discloses
For the people hear us singing, bread and roses, bread and roses.
As we come marching, marching, we battle too, for men,
For they are in the struggle and together we shall win.
Our days shall not be sweated from birth until life closes,
Hearts starve as well as bodies, give us bread, but give us roses.
As we come marching, marching, un-numbered women dead
Go crying through our singing their ancient call for bread,
Small art and love and beauty their trudging spirits knew
Yes, it is bread we. fight for, but we fight for roses, too.
As we go marching, marching, we're standing proud and tall.
The rising of the women means the rising of us all.
No more the drudge and idler, ten that toil where one reposes,
But a sharing of life's glories, bread and roses, bread and roses.
Pão e Rosas
Enquanto marchamos, marchamos, na beleza do dia,
Um milhão de cozinhas negras, um milhar de moinhos cinzentos,
São tocados por toda a luz revelada por um sol repentino
Porque as pessoas nos ouvem cantar: Pão e Rosas! Pão e Rosas!
Um milhão de cozinhas negras, um milhar de moinhos cinzentos,
São tocados por toda a luz revelada por um sol repentino
Porque as pessoas nos ouvem cantar: Pão e Rosas! Pão e Rosas!
Enquanto marchamos, marchamos, lutamos também pelos homens,
Porque eles são as mulheres e são as crianças e são os nossos filhos outra vez As nossas vidas não devem ser suadas desde o nascimento até ao fim Os corações morrem de fome como os corpos; dai-nos pão, mas dai-nos rosas
Porque eles são as mulheres e são as crianças e são os nossos filhos outra vez As nossas vidas não devem ser suadas desde o nascimento até ao fim Os corações morrem de fome como os corpos; dai-nos pão, mas dai-nos rosas
Enquanto marchamos, marchamos, inúmeras mulheres morrem
Gritam através das nossas canções, o seu antigo chamamento pelo pão
É a pequena arte e amor e beleza que os seus espíritos macerados conhecem
Sim, é pelo pão que lutamos, mas lutamos igualmente pelas rosas
Enquanto marchamos, marchamos, trazemos os grandes dias,
O erguer das mulheres significa o erguer da raça.
Não mais o moinho e o tensor, os dez que labutam por um que repousa
Mas uma partilha das glórias da vida: pão e rosas, pão e rosas.
As nossas vidas não devem ser suadas desde o nascimento até ao fim
Os corações morrem de fome como os corpos; dai-nos pão, mas dai-nos rosas
(versão copiada de aqui)
30 abril 2014
O assalto continua ou...
NRA ou...
... saiba mais sobre uma famosa
organização caritativa dos EUA
Como se pode ver pela imagem acima foi na Convenção anual da NRA- National Riffle Association que Sarah Palin fez a cristianíssima afirmação que também está aí em cima. Contrariamente ao que dizem os liberais norte-americanos e os esquerdistas europeus, a National Riffle Association está longe de ser o mais poderoso lobby reaccionário de defesa do uso e posse quase ilimitado de armas de fogo (incluindo de assalto), tratando-se antes de uma organização caritativa especialmente dedicada aos negros e hispânicos pobres. O Pew Research Center oferece-nos 5 factos sobre essa prestimosa associação benemerente.
29 abril 2014
Pare, olhe e pense
Que pena os ministros
já não serem crianças !
já não serem crianças !
Público
JN
Recordo timidamente que formas de contratação colectiva já haviam sido conquistadas pelos trabalhadores durante o fascismo.
«i»
Abril e a BD
Hoje, às 21 hs. no Centro
Nacional de Banda Desenhada
(Amadora)
Nacional de Banda Desenhada
(Amadora)
Estão confirmadas as presenças dos artistas António Pilar, Carlos Barradas, Carlos Zingaro, Pedro Massano e Victor Mesquita e a participação musical de Francisco Fanhais. Na Avenida do Brasil, 22.- Amadora.
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