17 abril 2014

Oportuna e meritória iniciativa

URAP edita exposição
sobre os 40 anos do 25 de Abril


 1º painel
último painél
toda a exposição disponível aqui

Respeitosa opinião de um leigo e de um céptico

Com tantos navios de guerra sempre fundeados no Tejo, acho que era mais fácil desembarcarem no Terreiro do Paço e apanharem 0 29 para a António Serpa



16 abril 2014

Malditos arquivos

O novo 1º secretário do PS francês
ou quando o passado bate à porta



AQUI
Cambadélis: outro antigo
infiltrado trotzkista no PSF


Portugal 2016 ? Cruzes, canhoto !

Esse radioso farol de
esperança chamado Hollande


Cavaco manda telegrama ?

Olha, olha, o "25 de Abril"
de Duarte Lima chegou a 16




Se há ou não perigo de fuga, os senhores magistrados é que saberão. Eu, por mim, só sei que para o Brasil é que não há perigo de fuga.

Mão direita, mão esquerda

Afinada coreografia


Relatório da Caritas Europa 2014

Retrato insuspeito de um crime.
condenação de uma política


A STUDY OF THE IMPACT OF THE CRISIS AND AUSTERITY
ON PEOPLE,WITH A SPECIAL FOCUS ON CYPRUS, GREECE,
IRELAND, ITALY, PORTUGAL, ROMANIA AND SPAIN

"The human cost
of austerity: Poor people
paying for a crisis they
did not cause"


Portugal a partir da pág. 50












15 abril 2014

Nova sondagem de Março

Futuro da Europa: opiniões
divididas, pontos em comum




aqui

Ouça o novo álbum

Carlene - mais uma da família
Carter a dar cartas na «country»


Aqui, no NYT, terceiro artista
a contar do principio da página

14 abril 2014

"...M'espanto às vezes, outras m'avergonho " (Sá de Miranda)

Rui Tavares e a sua inovadora
e deslumbrante aritmética



A crónica de Rui Tavares hoje no Público arranca assim (sublinhados meus):«Há uns meses ouvi a historiadora Luísa Tiago de Oliveira resumir as teses do Congresso da Oposição Democrática de 1973, em Aveiro. O pormenor que mais chamou a minha atenção foi este: nas conclusões daquele encontro, a um ano do fim da ditadura, a existência de partidos políticos foi apenas mencionada uma vez, num parágrafo que também incluía cineclubes e sociedades recreativas. Entretanto, 44 linhas mais à frente, Rui Tavares já sentencia :  «Com a ditadura a durar bem mais do que uma geração, os laços de memória perderam-se e com eles a cultura partidária e parlamentar na grande maioria da população. Talvez por isso em Aveiro, em 1973, o caderno de encargos da oposição democrática se tenha esquecido dos partidos.».

Sublinhando que, por clássica desarrumação, não encontro agora o volume das conclusões do 3º COD na parte referente à situação política e por isso nem me importo de  dar como boa a descrição inicial de Rui Tavares, sinto-me na obrigação política e moral de anotar o seguinte:

1. Nem quero comentar que curtos-circuitos se estabelecem na cabeça de alguém que num sítio reconhece que as conclusões daquele Congresso de referem «uma vez» aos partidos políticos e noutro sítio já conclui que o «caderno de encargos  da oposição democrática se tenha esquecido dos partidos». 

2. Também não quero, por delicadeza pessoal e piedade política, demorar-me nesta tese implicita de Rui Tavares segundo a qual o que conta é o número de vezes que uma reivindicação política crucial é formulada e que leva o autor a considerar que uma vez é pouco e igual a zero, sem ter a caridade de nos explicar qantas vezes é que já estaria bem.

3. Quero sim dizer sobretudo que me parece muito penoso, desgostante e desagradável ver alguém que até é historiador a não perceber que, para além de tudo o mais, com todo o património de décadas da oposição democrática, quer de denúncia da ausência de liberdade (incluindo a proibição de partidos) quer de reivindicações políticas  como «a conquista da liberdade» e, concretamente, da liberdade «de organização política» (constantemente referida em teses ao 3º COD) , a livre formação e existência de partidos políticos fazia obviamente parte do programa da oposição democrática, como os fascistas alías muito bem sabiam e temiam.

Adenda em 15/4:
Na caixa de comentários, munido da documentação do 3º Congresso da Oposição Democrátiva, o leitor Victor Nogueira presta algumas relevantes esclarecimentos de que destaco o seguinte: