09 fevereiro 2014

Comício ? Que horror, coisa mais fora de moda!

O melhor e o pior
na edição de hoje do Público


 a foto de Sérgio Azenha na capa
  a generosa notícia do comício do PCP
ontem no Fórum Lisboa com 700
pessoas (referido na edição online)
enquanto uma apaixonante polémica
no Porto entre Daniel Bessa e o CDS
ocupa três das cinco colunas da página 20.

Uma inocente sugestão

O desfecho que esta
história do sorteio merecia
...



... era alguns dos premiados, perguntados - como é da praxe - sobre o que iam fazer com o prémio, responderem para os telejornais:

Para o seu domingo, a norte-americana

Paula Frazer com os Tarnation








Sleeping Dreams

08 fevereiro 2014

Mais glórias do jornalismo português

Quando num «jornal de
referência»
uma notícia
é escrita com os pés




Hoje, na importante e nobre última página do Expresso, é possível ler, a respeito de um projecto-lei do PS (cujo conteúdo ou utilidade concreta ninguém consegue perceber do que já foi divulgado) uma notícia que arranca assim (sublinhado meu):

Reparando bem, trata-se de um sensacional naco de prosa. Na verdade, lendo-o, ficamos a pensar que até aqui os partidos e candidatos estariam proibidos de utilizar as redes sociais e nomeadamente o Facebook. E, como se isto não bastasse, a notícia põe ainda o José Magalhães, no ano da graça de 2014, a debitar uma afirmação absolutamente profunda, original e urgente sobre a importância da Internet na acção política. Por mim, agradeço penhoradamente ao Expresso ter-me feito regressar a vinte anos atrás.

Porque hoje é sábado (360)

Matt Elliott



Por influância directa do Ipsilon de ontem,
a sugestão musical de hoje traz-vos
duas canções do cantor britânico Matt Elliott

que integram o seu novo álbum 
Only Myocardial Infarction
Can Break Your Heart
.




Hoje


Sem som mas com anotações

Imagens não editadas da preparação
do bombardeamento de Nagasaki


06 fevereiro 2014

Desemprego ou...

... o admirável
mistério dos números




Segundo INE, e com vastos festejos do Governo, a taxa oficial (a real é outra coisa, está farto de ser demonstrado) teria baixado no último trimestre de 2013 de 15,6% para 15,3%, ou seja, teria baixado 0,3 pontos percentuais. Ora dois terços de 0,3 representam 0,2% pelo que se tem de concluir que, a ter havido quebra no desemprego, foi de 0,1 pontos. Como se vê, mais um grande "sinal positivo" sobretudo quando se sabe que, segundo os números oficiais os portugueses desempregad0s (cerca de metade sem qualquer subsídio) são

e, olhando estes números garrafais,
 façamos um esforço para ver pessoas
 e os seus dramas e amarguras.


aqui