15 janeiro 2014

Ontem, no Palácio do Eliseu

Hollande revelou casamento !


Interrogado pelos jornalistas, durante a conferência de imprensa ontem realizada, sobre se tencionava casar com a actriz Julie Gaynet, François Hollande respondeu: «Um pouco mais de atenção, senhores e senhoras jornalistas ! A comunicação que acabo de fazer mostra que eu já sou casado com a política de austeridade e com a ... Alemanha !».

Comentário de Pierre Laurent,
1º secretário do PCF:

C’est un véritable « pacte d’irresponsabilité sociale» qu’a présenté François Hollande au cours de sa conférence de presse. Ses annonces sont une attaque profonde, un dynamitage en règle du modèle social et républicain français. En proposant la fin des cotisations familiales patronales, le Président de la République a répondu à une vieille exigence de classe du MEDEF et fait un nouveau cadeau de 30 milliards au patronat après les 20 milliards du CICE. Les contre-parties exigées, elles, sont du vent. Pire, elles ne relèveraient que de négociations de branche que le Parlement est déjà appelé à entériner. Autrement dit, c’est la fin de toute législation sociale nationale !

La méthode proposée est, elle aussi, inacceptable. Le Président se donne 6 mois pour mettre en œuvre son pacte. Le Parlement et les organisations de salariés sont sommées de se soumettre aux exigences du patronat. La réforme institutionnelle dessinée par le Président est un profond coup porté à la démocratie.

Les communistes avec le Front de gauche seront mobilisés pour faire échouer le plan présidentiel. Je réitère ma proposition de pacte de solidarité à l’ensemble des militants de gauche pour créer les conditions de mise en œuvre d’une politique de gauche que le Président a décidé d’abandonner.

"O dinheiro não dá a felicidade"

Olha, olha, estudo jeitoso
confirma velhíssima
ideia


no Público de hoje
O que nunca ninguém explica é se a falta dele dá.

14 janeiro 2014

Contra a corrente, marchar, marchar

Crónica de um enfado

De repente,  e por alguma má ou boa razão, uma data de gente (Ricardo Costa, Henrique Monteiro, Daniel Oliveira, Paulo Rangel e outros), resolveu envolver-se numa discussão sobre o sistema eleitoral português designadamente para a A.R. e lá voltam, com diferenças de opinião é certo, as conversas sobre círculos uninominais, sobre escolhas preferenciais de candidatos pelos eleitores, sobre a redução do papel e poder dos partidos ou das suas estruturas na elaboração das listas e por aí fora. E até há quem - Henrique Monteiro - consiga titular um seu artigo desta forma «Uma proposta eleitoral que assusta ainda mais os partidos» esquecido de que, no essencial, nesse seu artigo o que veio defender foi uma pérfida e complicada proposta apresentada há mais de 18 anos pelo PS e sem objecções de fundo por parte do PSD.

Eu sei que muitos leitores terão boas razões para ver nisto uma afirmação do meu ego, mas não posso deixar de dizer que, se eu tivesse paciência e disposição para colocar online (em «os papéis de alexandria») os principais textos que, sobre estas matérias escrevi nos últimos 30 anos, certamente muitos compreenderiam e desculpariam o meu actual enfado.

É esse enfado que me leva a este respeito a salientar de momento apenas o seguinte:

1. Não se pense que sou um acérrimo defensor do actual  sistema eleitoral para a AR (só o serei por comparação com outros desgraçadamente  piores)  e não sou porque este é ainda insuficientemente proporcional (e só se pode transformar  em mais proporcional com a agregação  de distritos e/ou com aproveitamente de restos de votos);

2. Mesmo que algumas personalidades não tenham essa intenção, considero que os eixos centrais desta discussão, enviesando o debate para a escolha dos candidatos ou protagonistas políticos (sem dúvida importantes),  acabam, e com maior gravidade nas actuais circunstâncias nacionais, por desviar as atenções da evidência maior de que o fulcro está nas políticas propostas  ou realizadas e não tanto nas pessoas concretas que as executam.   

3. Relembro aos comentadores e politólogos porventura distraídos que, por mais voltas que derem e sejam quais forem as rtegras internas que os partidos adoptarem, uma coisa nunca mudará: ninguém se candidatará por  partidos sem o aval das respectivas direcções nacionais pois são elas que detêm (e não se vê como de outra maneira pudesse ser) o exclusivo poder de representação legal e jurídica dos partidos.

4.
Estou mortalmente cansado da bafienta mas milagrosamente sempre jovem patacoada de, com círculos uninominais «t
oda a gente saberia quem é o seu deputado, o representante do seu círculo» (Henrique Monteiro) e, pela enésima vez, volto a dizer  que esta ideia de, para todos, haver um «representante do seu círculo» é uma  aberração antidemocrática pois eu e muitos outros que votamos CDU numa circunscrição eleitoral uninominal  em que  manifestamentamente  só pode ser eleito um candidato do PSD ou do PS  não nos sentiremos por eles representados e, em relação a eles, não queremos nenhuma «proximidade» mas sim distância.

P.S. só para lembrar que, 10 meses depois, continuo à espera de resposta para estas  

Volta não volta, a mesma conversa de chacha

Por favor,
ajudem-me a perceber


no i
Repito outra vez o que ele disse, ou seja que os limites que ele tinha posto já foram claramente ultrapassados mas «o acordo mantém-se porque nem sequer foi cumprido pela parte do governo». Tudo visto, o governo tem boas razões para também querer um «compromisso importante» com a UGT no pós-troika pois pode perfeitamente não o cumprir que isso só será visto por Carlos Silva como uma razão para o manter.

13 janeiro 2014

Devem ter pensado que, face à crise, ninguém ligava

Mariano, olha
no que te meteste
!


Adicionar legenda
(na sondagem eleitoral, Esquerda Unida sobe para os 12,5%)

CLICAR PARA AUMENTAR e
quadros mais completos aqui

A não perder

La fotografía de la agencia francesa Rol está fechada el 23 de abril de 1937. "Sigue la guerra civil... El domingo pasado, aviones del ejército de Franco bombardearon la ciudad de Bilbao".
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Os filmes em «cartaz» ( )

The Proud Valley

Cartaz original de The Proud Valley,
filme realizado em 1940 por Pen Tennyson
e com Paul Robeson,
Edward Chapman,
  Si
mon Lack  e Rachel Thomas
  nos principais papéis.

12 janeiro 2014

Para o seu domingo

Recordando Chet Baker
(1929-1988)


Com vossa licença, um momento de evasão

Luzes na(s) cidade(s)





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O meu único e generoso comentário

Irrevogavelmente,
il dit n'importe quoi



Quanto ao mais, registe-se que os
piquenos têm um relógio para a saída
da troika mas, em termos de Net,
estão um bocado atrasados
.
Com efeito, há pouco ia-se lá e sobre
o Congresso
encontrava-se isto

e depois, clicando no «saiba mais»,
apenas isto:


Se calhar «privatizaram» a gestão
do seu site e nessa empresa não se
trabalha aos fins-de-semana.