09 janeiro 2014

Ele nem mede o que diz

Não há problema, desta vez é
simplesmente uma opinião revogável


Tirando o que está no título,  a verdade é que nunca tinha visto por parte de alguém da direita uma confissão tão clara sobre a sua certeza de que, na altura das próximas presidenciais, já não haverá uma maioria parlamentar e um governo PSD-CDS.

Feridas que ainda doem no Brasil

Muito durou a chamada
«doutrina Monroe»(1823)

(«A América [continente]
para os americanos [EUA]»)



aqui em A Folha de S. Paulo

Kennedy cogitou ação
armada para depor João Goulart

Atualizado em 07/01/2014 às 09h59.

«Semanas antes de ser assassinado no Texas, em novembro de 1963, o presidente americano John Kennedy indagou em reunião na Casa Branca se os Estados Unidos poderiam "intervir militarmente" no Brasil para depor o presidente João Goulart (1919-1976).

A pergunta de Kennedy, feita ao embaixador americano no país, Lincoln Gordon, é reveladora de como os EUA cogitavam uma ação armada para ajudar os golpistas a derrubar o presidente brasileiro.

A ação, contudo, acabou sendo desnecessária: bastou o apoio diplomático norte-americano para tornar bem-sucedida a conspiração que derrubou o governo de João Goulart entre 31 de março e 1º de abril de 1964, instaurando uma ditadura militar que duraria 21 anos.

A indagação de Kennedy, documentada em uma gravação realizada pelo próprio americano, foi revelada nesta segunda-feira (6) pelo site "Arquivos da Ditadura", que foi ao ar com documentos sobre o período reunidos ao longo de décadas pelo jornalista Elio Gaspari, colunista da Folha.

A informação é uma das novidades da reedição de "A Ditadura Envergonhada", primeiro volume da série de Gaspari. Ao contrário do que muitos pensavam, a posição americana em relação ao golpe brasileiro foi definida por Kennedy, e não por seu sucessor, Lyndon Johnson, que prontamente reconheceu o governo golpista em 1964.

Em reunião realizada na Casa Branca nos dias 7 e 8 de outubro de 1963, John Kennedy e seus principais assessores discutiram o futuro de Brasil e Vietnã. Sobre a mesa, a possibilidade de golpes de Estado nos dois países. No dia 7, Kennedy conversou longamente sobre a situação brasileira com o embaixador Lincoln Gordon, que servia no Brasil desde 1961 e era um frequente interlocutor dos conspiradores».(aqui)

07 janeiro 2014

A vida de um blogger não está fácil

Eu sei que é um
bocadinho óbvio e fácil...



... mas ao ver esta foto do temporal no Norte, além de me lembrar do susto do faroleiro (se lá estava), imaginei que o farol era Portugal e as águas selvagens e impetuosas eram a política do governo e da troika. E olhem que eu até sou daqueles que acham que só às vezes é que uma imagem vale mais que mil palavras e que às vezes também há palavras que valem mais que mil imagens.

Pois, é a desigualdade na distribuição do Q.I. !

A ler aqui em Slate.com

[A afirmação d conservador  Boris Johnson, numa das conferências anuais sobre M. Tatcher, foi a seguinte:«Whatever you may think of the value of IQ tests, it is surely relevant to a conversation about equality that as many as 16 per cent of our species have an IQ below 85, while about 2 per cent have an IQ above 130. The harder you shake the pack, the easier it will be for some cornflakes to get to the top.
And for one reason or another – boardroom greed or, as I am assured, the natural and god-given talent of boardroom inhabitants – the income gap between the top cornflakes and the bottom cornflakes is getting wider than ever. I stress: I don’t believe that economic equality is possible; indeed, some measure of inequality is essential for the spirit of envy and keeping up with the Joneses that is, like greed, a valuable spur to economic activity.»