22 novembro 2013

Decididamente uma história mal contada

Nos 50 anos
do assassinato de JFK


 Panfleto distribuido em Dallas
na véspera do assassinato
Um momento crucial no esclarecimento do caso

Uma história para adormecer crianças
:
no dia 22 de Novembro de 1963, o 35º Presidente dos EUA, um homem bem parecido chamado John Fitzgeral Kennedy, foi assassinado a tiro em Dallas dizem que por um tal Lee Harvey Oswald, ex-marine, ex(?)-assalariado da CIA enquanto viveu na União Soviética e falso agitador pró-castrista em Nova Orleães. Vai daí um patriota chamado Jack Ruby, dono de um bar de má-fama e com ligações ao mundo do crime, entrou numa esquadra em Dallas e à passagem de Osvald matou-o com um tiro, por entre uma chusma de jornalistas e polícias. Vai daí, um tempo depois, um cancro matou o patriota Ruby e uma série de pessoas vitais para uma devida investigação do assassinato do Presidente também deixaram de fumar, morrendo em circunstâncias mais ou menos estranhas. Também se fala muito de uma autópsia absolutamente incompetente de JFK , de que o melhor atirador do Exército dos EUA não conseguiu disparar o mesmo número de balas no tempo que se atribuiu a Osvald, para já não falar na extraordinária gincana e trajectória que uma bala terá feito dentro do corpo do governador Connaly. E, por fim ou entretanto, como havendo lata e papel tudo é possível, uma Comissão presidida pelo juiz Warren, produziu 880 páginas para concluir que Lee Harvey Oswald foi o autor do crime, num gesto absolutamente individual e sem quaisquer cumplicidades. E assim se cumpriu o artº 19º da Constituição americana que determina que os assassinatos de personalidades políticas naquele país são sempre obra de actos individuais (JFK, Martin Luther King, Robert Kennedy).E, pronto, dorme bem, querida menina.



21 novembro 2013

às 19 hs. já era noite no Largo do Camões mas ...

... vi o arranque de
uma grande e combativa
manifestação nacional de

membros das forças de segurança


E, suponho que para grande desgosto dos media, não houve segunda versão dos «secos e molhados», houve antes justas declarações de indignação de polícias e dirigentes sindicais a falarem com grande maturidade e acutilância.


Em «L'Humanité» de ontem

Mais um insuspeito testemunho



o desenvolvimento desta notícia ainda não está disponível online

70 anos de diferença

 Em tempos de brutal retrocesso...




...recordar tempos
de luminosos avanços

Les Jours Heureux ou a
memória do Conseil National
de La Resistance
da França





 Membros do CNRF em Setembro de 1944
Ler mais aqui no Libération

ver extractos do Programa
do C.N.R. de 1943

19 novembro 2013

Parabéns ao onze...

... mas Ronaldo (e quem lhe
fez os passes) ou a arte dos
génios do futebol

os três golos de C. Ronaldo aqui

«Unidade de esquerda», «plataformas mínimas» and so on

Sempre soube que
andava a escrever na água




Em artigo no Público de hoje, José Vítor Malheiros escreve a certo passo (sublinhados meus): «O que é que isto tem que ver com o Livre ? O partido que agora se anuncia  surge como resultado de um movimento social cuja principal bandeira é a unidade da esquerda - o documento que está na sua origem é o Manifesto para uma Esquerda Livre, do qual sou, aliás, subscritor .- e essa reivindicação é defendida por um número crescente de cidadãos. O facto é que existe nos partidos da esquerda uma atitude sectária que é prejudicial às ideias de esquerda, à unidade da esquerda e à imagem da esquerda».

Ora, quer a respeito do "Manifesto para uma Esquerda Livre" quer a respeito do persistente olimpismo que se dedica com notável persistência a amalgamar as responsabilidades do PS, do PCP e do BE, remeto os leitores para os seguintes e antigos posts meus que nunca tiveram a honra de receber qualquer resposta minimamente articulada.



E como tanto José Vítor Malheiros como o meu amigo Paulo Granjo aqui vêm defender a, quanto a mim errónea e perigosa, ideia de uma «plataforma mínima de entendimento» entre os partidos de esquerda, informo que tratei desse assunto aí:



Por fim, e para acabar o relambório,
só lembrar aos leitores que há meses
 que espero sentado que alguém responda
 a este meu velho e elementar desafio:

Desmentido de Rui Tavares

E hoje também não



Sim, a edição impressa do
Público de hoje também não traz o ansiado e certamente enviado desmentido de Rui Tavares sobre o que aquele jornal publicou sob a forma constante da imagem acima. Assim sendo, não pode restar qualquer dúvida de que Rui Tavares está agora investido de toda a legitimidade moral para aproveitar uma das suas crónicas na última página do Público para repelir esta grave  deturpação das suas palavras.

Adenda em 21/11: o Público de hoje também não traz qualquer desmentido de Rui Tavares e este não aproveita a sua crónica de hoje naquele jornal para o fazer. Assunto encerrado, os leitores tirarão as suas conclusões e ninguém poderá dizer que não me esforçei bastante para que Rui Tavares não ficasse colado a uma afirmação tão bruta e chocante.