07 novembro 2013

Há 96 anos

A Revolução de Outubro -
página que continua aberta,
raiz de um ideal com futuro

Peace - is the first conquest of the october!

Portugueses não nego que sejam, patriotas é que não são

Durão Burroso (G.W.B. dixit)
ou o cinismo sem limites 


Pior ou mais eloquente do que todos os títulos ou notícias nos jornais, foi ver ontem ao vivo nos telejornais e ao lado de um primeiro-ministro de Portugal nesta matéria calado que nem um rato (porque já têm dito e pensa o mesmo), um Durão Barroso a responsabilizar antecipadamente o Tribunal Constitucional por uma austeridade mais agravada caso chumbe normas do OE para 2014 e, logo de seguida, declarar que jamais ele ou a Comissão Europeia fizeram qualquer crítica ou pressão sobre aquele órgão, coitadinhos apenas não podem deixar de alertar para as respectivas «consequências» das decisões daquele alto tribunal. 
A verdade é que, se houvesse em Durão Barroso um grama de seriedade nem que fosse caída por acaso na lapela do casaco, ele, mesmo mantendo as suas opiniões favoráveis à desgraçada política que tem desabado sobre os portugueses e o país, o que deveria ter dito, respeitando a verdadeira sequência dos factos, é que o Governo, ao incluir no OE 2014 medidas claramente passíveis de declaração de inconstitucionalidade estaria a provocar uma «consequência» chamada «mais austeridade».
Como se vê não há pois nesta gente limites para a falta de vergonha e o para o vezo trafulha: de um passo, inventam uma alegada «consequência» e descarregam-na para cima do TC e, 30 segundos à frente, declaram que nem por sombras estão a fazer qualquer pressão sobre o dito Tribunal. George W. Bush chamou-lhe uma vez "Burroso" mas burro, convenhamos, ele não é, é mais o extremo cinismo, a insuperável hipocrisia e a desonestidade congénita levados para os altos cumes da Comissão Europeia.

06 novembro 2013

A crua verdade dos números ou...

... a prova de que o governo
imita o vendedor de castanhas
que apregoava "são podres mas boas!"



hoje no i

Nuno Crato

O péssimo ministro
mas genial matemático !


Não faço ideia se este exemplo debitado pelo ministro Nuno Crato lhe saiu espontaneamente das meninges ou da serradura na cabeça de algum assessor encarregado de lhe arranjar «soundbytes». Só sei que aqui deve haver obra e pensamento matemáticos de alto gabarito, aliás capazes de resistir à simples evidência de quem não comer prolongadamente também não trabalha e, pura e simplesmente, deixa de fumar, isto é, morre. Se eu desejasse competir com o ministro em «soundbytes» ou exemplos parvos tinha algo muito mais radical para exemplificar : é que se o governo pedir aos EUA para lançarem três  bombas atómicas sobre Portugal, acabava-se logo a questão do défice e mais uma data de coisas e o sobrevivente Crato até poderia gritar para os credores: «agora, vão receber ao Totta !».
Eu sei muito bem que não é em nada disto que está o essencial mas sim nas políticas deste governo e do caminho de razia e destruição que alegremente percorrem por precisas razões políticas, ideológicas e de classe.
Mas, ao mesmo tempo, não consigo deixar de pensar que acessoriamente há também aqui um grave problema de criancice, patetice e parvoíce que, por passar todas as marcas, já mete nojo.

Cameron, The Guardian, NSA, Snowden

Proteger a NSA e ameaçar
a liberdae de imprensaa



David Cameron faz ameaças
veladas aos media


05 novembro 2013

Exclusivo «o tempo das cerejas»

Esta manhã, de súbito, 
uma senhora fila em Bruxelas



O correspondente de «o tempo das cerejas» em Bruxelas transmite-nos, afobado e excitado, que esta manhã se formou uma fila muito razoável de representantes de partidos portugueses junto às instalações dos «Verdes» (de Cohn-Bendit) no Parlamento Europeu em Bruxelas. Apesar de a pessoa  estar disfarçada com um bigode postiço e um chapéu de palha, o nosso correspondente jura que o detentor da primeira senha era Francisco Assis, como é sabido, talvez o deputado e dirigente do PS mais à esquerda.

Branco é, ...

A «coligação futura» e
o ministro já encontrado



Ainda ontem em artigo no Público intitulado  «Programa para uma coligação futura», Correia de Campos concedia a respeito do «guião» de Portas para a «reforma do Estado»:« Claro que são atraentes, ou mesmo consensuais, algumas propostas, como mais autonomia para as escolas públicas, concessão de escolas por concurso público a autarquias e associações de autarquias,, melhor fiscalização do ensino e recursos públicos concedidos ao ensino particular e cooperativo [compare-se om o sublinhado a vermelho em cima], reforço do ensino profissionalizante, reorganização dos politécnicos».

E, como Correia de Campos considerava que o «guião» « é um programa de coligação disponível de Portas ao PS que vier a ganhar essas eleições, sem ou com maioria absoluta», creio não ser precipitado suspeitar que pelo menos um ministro dessa «coligação futura» já está encontrado.

04 novembro 2013

O PS e os Conselhos Metropolitanos

Um critério à moda de Lisboa
e um critério à moda do Porto




Se António Costa tem o sonho de ser Presidente da República aí vai fiar mais fino: é que nessa eleição é preciso ter metade mais mais um dos votos, o que agora não teve.


Chamem-lhe refúgio, evasão, o que quiserem

Esta noite voltando a Fiona Aple






Há muito que a «reforma do Estado» está em marcha !

Paulo Portas tinha
um post-it para escrever contra
isto no «guião» mas o gato comeu-o