06 novembro 2013

Nuno Crato

O péssimo ministro
mas genial matemático !


Não faço ideia se este exemplo debitado pelo ministro Nuno Crato lhe saiu espontaneamente das meninges ou da serradura na cabeça de algum assessor encarregado de lhe arranjar «soundbytes». Só sei que aqui deve haver obra e pensamento matemáticos de alto gabarito, aliás capazes de resistir à simples evidência de quem não comer prolongadamente também não trabalha e, pura e simplesmente, deixa de fumar, isto é, morre. Se eu desejasse competir com o ministro em «soundbytes» ou exemplos parvos tinha algo muito mais radical para exemplificar : é que se o governo pedir aos EUA para lançarem três  bombas atómicas sobre Portugal, acabava-se logo a questão do défice e mais uma data de coisas e o sobrevivente Crato até poderia gritar para os credores: «agora, vão receber ao Totta !».
Eu sei muito bem que não é em nada disto que está o essencial mas sim nas políticas deste governo e do caminho de razia e destruição que alegremente percorrem por precisas razões políticas, ideológicas e de classe.
Mas, ao mesmo tempo, não consigo deixar de pensar que acessoriamente há também aqui um grave problema de criancice, patetice e parvoíce que, por passar todas as marcas, já mete nojo.

Cameron, The Guardian, NSA, Snowden

Proteger a NSA e ameaçar
a liberdae de imprensaa



David Cameron faz ameaças
veladas aos media


05 novembro 2013

Exclusivo «o tempo das cerejas»

Esta manhã, de súbito, 
uma senhora fila em Bruxelas



O correspondente de «o tempo das cerejas» em Bruxelas transmite-nos, afobado e excitado, que esta manhã se formou uma fila muito razoável de representantes de partidos portugueses junto às instalações dos «Verdes» (de Cohn-Bendit) no Parlamento Europeu em Bruxelas. Apesar de a pessoa  estar disfarçada com um bigode postiço e um chapéu de palha, o nosso correspondente jura que o detentor da primeira senha era Francisco Assis, como é sabido, talvez o deputado e dirigente do PS mais à esquerda.

Branco é, ...

A «coligação futura» e
o ministro já encontrado



Ainda ontem em artigo no Público intitulado  «Programa para uma coligação futura», Correia de Campos concedia a respeito do «guião» de Portas para a «reforma do Estado»:« Claro que são atraentes, ou mesmo consensuais, algumas propostas, como mais autonomia para as escolas públicas, concessão de escolas por concurso público a autarquias e associações de autarquias,, melhor fiscalização do ensino e recursos públicos concedidos ao ensino particular e cooperativo [compare-se om o sublinhado a vermelho em cima], reforço do ensino profissionalizante, reorganização dos politécnicos».

E, como Correia de Campos considerava que o «guião» « é um programa de coligação disponível de Portas ao PS que vier a ganhar essas eleições, sem ou com maioria absoluta», creio não ser precipitado suspeitar que pelo menos um ministro dessa «coligação futura» já está encontrado.

04 novembro 2013

O PS e os Conselhos Metropolitanos

Um critério à moda de Lisboa
e um critério à moda do Porto




Se António Costa tem o sonho de ser Presidente da República aí vai fiar mais fino: é que nessa eleição é preciso ter metade mais mais um dos votos, o que agora não teve.


Chamem-lhe refúgio, evasão, o que quiserem

Esta noite voltando a Fiona Aple






Há muito que a «reforma do Estado» está em marcha !

Paulo Portas tinha
um post-it para escrever contra
isto no «guião» mas o gato comeu-o


O longo caminho das ideias

Palavras de hoje e palavras
de há 17 anos (só para não
ir mais atrás)


No Público de sábado, pelo meio de um artigo de opinião, encontrei estas duas passagens:

A quem pertencem estas afirmações ? Pois, nem mais nem menos que ao General Loureiro dos Santos. E se aqui reproduzo estas afirmações, é porque, como tenho mostrado ao fazer aqui citações de Pacheco Pereira ou Manuel Ferreira Leite, não só tenho resistido ao fácil «tarde piaste» ou ao       « onde é que estavas quando...», como considero a situação nacional tão grave que, sem perder  a noção da separação de águas, estou numa de «tudo o que vier à rede contra este governo, é peixe».

Dito isto, não posso entretanto deixar de lembrar algumas coisas que, por mero exemplo, foram ditas no XVI Congresso do PCP, realizado em Dezembro de 1996, portanto há 17 anos (portanto, um bocadinho antes de Silva Peneda ou João Cravinho), deixando aos leitores a liberdade de reflectirem sobre o que esta comparaçao de citações ensinará:


«Essa mundialização adquire uma dimensão global na esfera financeira, com a actual circulação praticamente sem entraves do capital transnacional, especialmente do especulativo, processo facilitado pelos desenvolvimentos da informática e das telecomunicações. A crescente mundialização e mobilidade do capital exige e provoca uma crescente precarização dos estatutos laborais, tanto nos países capitalistas desenvolvidos como nos países dependentes.


Dada a dificuldade de obtenção de uma taxa de lucro satisfatória no sector produtivo, enormes somas de dinheiro são deslocadas para a esfera improdutiva, aplicadas particularmente em actividades rentistas e especulativas, bolsistas, cambiais, imobiliárias e tráficos ilícitos de vária ordem, como o da droga e do armamento. Esta «financeirização» crescente do capital, sendo um dos traços mais relevantes do capitalismo contemporâneo, exerce por sua vez uma punção contínua sobre a mais-valia criada na esfera produtiva. A colossal massa de dinheiro retido e movimentado nas actividades especulativas não só impede o desenvolvimento necessário e possível da esfera produtiva, mas submete-a aos seus próprios interesses de rentabilidade parasitária. Pelo seu volume desmedido, pela tendência a empolar-se cada vez mais, pelo risco aleatório do seu movimento, esse capital fictício financeiro-especulativo faz pairar sobre a economia dos países e do mundo a instabilidade monetária e o perigo de colapsos bolsistas devastadores.»


03 novembro 2013

Para o seu domingo

O saxofone de Ron Aprea
e a voz de Angela DeNiro








Ainda há estilhaços da guerra do Vietname

Como durante 45 anos se escondeu
que, antes do massacre de My Lai,
houve violações em série de mulheres vietnamitas de seguida liquidadas



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