Desabafo sobre o "guião"
para "a reforma do Estado"
Em diversos blogues e na imprensa enfatiza-se compreensivelmente o folhetim da apresentação do chamado «guião para o reforma do Estado», conhecido presente envenenadio que foi entregue a Paulo Portas, e cuja aprovação em Conselho de Ministros acaba de ser adiada de hoje para daqui a uma semana.
Pela minha parte, quero adiantar que não importo nada que a apresentação do «guião» seja infinitamente postergada e que o dr. Paulo Portas continue a portar-se como um cábula e quero transmitir a minha intuição de que grande parte do que o governo terá a dizer sobre a «(contra-) reforma do Estado» já está na proposta de Orçamento para 2014 e que, a vir aí alguma coisa, só pode ser, mais coisa menos coisa, um paleio de variável sofisticação semântica que embrulhe em palavrório as agressões e roubos que estão planeados e já estão, em parte considerável, incluídos no OE para 2014 e em orientações que vão para além desse horizonte temporal..