20 setembro 2013
19 setembro 2013
Divulgados pela UNICEF
Dados recentes sobre
a mortalidade infantil no mundo

Os dados divulgados permitem numerosas comparações e reflexões e se selecciono os seguintes é apenas por julgar que se trata de aspectos porventura menos conhecidos:
a mortalidade infantil no mundo
Os dados divulgados permitem numerosas comparações e reflexões e se selecciono os seguintes é apenas por julgar que se trata de aspectos porventura menos conhecidos:

18 setembro 2013
A social-democracia e a defesa do Estado Social, olé !
Apenas três discretas observações
A primeira é que qualquer cidadão têm o inalienável direito a não querer saber, a fingir que não sabe ou a achar que isto não tem a mínima relação connosco portugueses; a segunda que deixo para os leitores as conjecturas, previsões ou alertas sobre o que isto nos pode ensinar sobre um futuro político pós-legislativas em Portugal; e a terceira é que até aposto que os sociais-democratas holandeses em qualquer reunião da Internacional Socialista e do Partido Socialista Europeu deverão certamente ter assinado veementes proclamações em defesa do Estado Social.
Eu nem digo nada, a palavra a uma deputada do PS
Com todo o respeito,
mesmo em campanha eleitoral
há sempre espaço para uma abstenção (violenta ou nem por isso ?) do PS
mesmo em campanha eleitoral
há sempre espaço para uma abstenção (violenta ou nem por isso ?) do PS
Hoje, aqui, no facebook de Isabel Moreira
17 setembro 2013
Há 16 anos
Desabafo antigo sobre certos
desabafos sobre as autárquicas
desabafos sobre as autárquicas
Não estando hoje virado para grandes explicações, só quero sublinhar que, um pouco quase de boca aberta, vejo carradas de opinadores a falar destas autárquicas como se nunca antes tivessem ocorrido outras e, sem deixar de reconhecer que a overdose de outdors a nível também de freguesias aumenta o grau de exposição de certos ridículos, não posso deixar de considerar que muito do que se está dizendo nos media é, em grande medida, filho de falta de memória, de superficialidade e de truques analíticos velhos como a Sé de Braga.
E, por isso, com a minha genética falta de modéstia, me permito recordar uma crónica que sobre este exacto tema escrevi no Avante! há 16 anos, mais precisamente no dia 11.12.1997 e que rezava assim:
Mata
e esfola
Servindo como exemplos de toda uma vaga de comentários e opiniões, na passada segunda-feira, os editoriais do «Público» e do «DN» juntaram-se os dois à esquina, não a tocar a concertina, mas a arrasar a campanha autárquica.
Servindo como exemplos de toda uma vaga de comentários e opiniões, na passada segunda-feira, os editoriais do «Público» e do «DN» juntaram-se os dois à esquina, não a tocar a concertina, mas a arrasar a campanha autárquica.
Dentro
da sequência mata e esfola, um sentenciava que «o
espectáculo dado por candidatos, governantes e dirigentes da
oposição nesta campanha eleitoral é pobre de ideias, rico de
insultos e branqueador sobre o papel do poder local».
E outro falava de «uma
classe política que, neste ambiente pré-eleitoral, tem dado de si
uma assustadora imagem de mediocridade» e
opinava que «o
grau de reflexão entre os partidos(...) sobre a forma como se vive
nas áreas metropolitanas, nas cidades e vilas deste país, é um
zero absoluto».
Para
além do velho truque das generalizações abusivas e do premeditado
assassinato das diferenças, o que mais impressiona neste tipo de
comentários são os três equívocos básicos que os sustentam e
explicam.
Na
verdade, como bem se calcula, os autores destes juízos tão severos
e definitivos apenas sabem da campanha o que lêem nos jornais, ouvem
nas rádios e vêem nas televisões.
Mas,
primeiro equívoco, não têm a humildade de admitir e assumir que
os «media» estão muito longe de ser um espelho da realidade e que,
por isso, quando emitem as suas sentenças globais sobre a campanha,
em rigor o que estão a comentar são tão só os aspectos da
campanha e o escasso número de protagonistas eleitorais que os
«media» decidiram seleccionar ou privilegiar.
O
segundo equívoco decorre naturalmente do primeiro e corresponde a
exilar e segregar do balanço global da campanha a acção generosa e
civicamente relevante de milhares de candidatos que, longe dos
holofotes das televisões e do interesse dos outros «media», estão
prestando contas do trabalho desenvolvido, debatendo os reais
problemas das populações e apresentando propostas fundamentadas e
em muitos casos inovadoras para a gestão autárquica.
Finalmente, o terceiro equívoco é o de, nestes termos, não quererem perceber que o que também devia entrar nestes balanços globais da campanha, não era apenas o que for da estrita responsabilidade de «candidatos, governantes e dirigentes da oposição» (mas quais?) mas também o que é insofismável responsabilidade de meios de comunicação social que, em regra, acham que uma bofetada, dois incidentes, três insultos, quatro «frases assassinas» e cinco tiradas demagógicas interessam incomparavelmente mais do que quaisquer propostas programáticas e quaisquer reflexões sérias sobre os reais problemas das populações.
Entendamo-nos
: não se trata de negar, proteger ou absolver aspectos de degradação
da vida política que somos os primeiros a combater e de que somos os
primeiros a querer marcar uma distância e uma diferença que a
generalidade dos «media» não quer ver mas que os eleitores podem e
devem premiar.
Face
a algum atrevimento e arrogância circulantes, do que se trata é de
lembrar que boa parte dessa degradação não teria um curso tão
grande se os critérios dominantes nos «media» a não tivesse
erigido como a verdadeira e a única «política» que interessa ao
público.
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