30 julho 2013

O que eles mereciam e ...

... o que, pela certa, 
não vai acontecer


No Público online lia-se ontem que «Governo retoma briefings diários quarta-feira». Se nos «media» prevalecesse um módico de dignidade, as suas direcções o que deviam mandar dizer ao Pedro Lomba é que «se não quiseram dar a cara nos dias em que tínhamos mais perguntas para fazer, fiquem agora a falar sozinhos».

29 julho 2013

Um livro estrangeiro por semana ( )

  The Iraq Papers




 
Edição da Oxford University Press, USA,
$9,95 em paperback

Apresentação do editor: «No foreign policy decision in recent history has had greater repercussions than President George W. Bush's decision to invade and occupy Iraq. It launched a new doctrine of preemptive war, mired the American military in an intractable armed conflict, disrupted world petroleum supplies, cost the United States hundreds of billions of dollars, and damaged or ended the lives of hundreds of thousands of Americans and Iraqis. Its impact on international politics and America's standing in the world remains incalculable. The Iraq Papers offers a compelling documentary narrative and interpretation of this momentous conflict. With keen editing and incisive commentary, the book weaves together original documents that range from presidential addresses to redacted memos, carrying us from the ideology behind the invasion to negotiations for withdrawal. These papers trace the rise of the neoconservatives and reveal the role of strategic thinking about oil supplies. In moving to the planning for the war itself, the authors not only provide Congressional resolutions and speeches by President Bush, but internal security papers, Pentagon planning documents, the report of the Future of Iraq Project, and eloquent opposition statements by Senator Robert Byrd, other world governments, the Non-Aligned Movement, and the World Council of Churches. This collection addresses every aspect of the conflict, from the military's evolving counterinsurgency strategy to declarations by Iraqi resisters and political figures-from Coalition Provisional Authority orders to Donald Rumsfeld's dismissal of the insurgents as "dead-enders" and Iraqi discussions of state- and nationbuilding under the shadow of occupation. The economics of petroleum, the legal and ethical questions surrounding terrorism and torture, international agreements, the theory of the "unitary presidency," and the Bush administration's use of presidential signing statements all receive in-depth coverage.The Iraq War has reshaped the domestic and international landscape. The Iraq Papers offers the authoritative one-volume source for understanding the conflict and its many repercussions.»

Em vésperas de moção de confiança

Olhem as primeiras
prendas do "novo ciclo"


Daltonismo sindical

Coitados, enganaram-se na cor !

Descoberto aqui no «cinco dias»

More darkside of America

Perguntas bem
mas sabes a resposta


a ler aqui

The dark side of America

Ora então voltemos a falar
da "private prison industry"

A ler aqui na revista In These Times

27 julho 2013

Mérito de Pacheco Pereira

Agora bem escrito o que
ando a tentar dizer há seis dias


«(...) Há uma obscena falta de vergonha incrustada no texto da moção de confianças  que o governo vai apresentar e que, por si só, é um retrato de uma política que, após as ingenuidades e ignorâncias iniciais, tem sido feita pelo dolo, para a manipulação e para o engano. (...) O que esta moção nos diz é uma completa mistificação desde a primeira letra . Diz-nos que havia um ciclo político pensado em duas fases: uma, o cumprimento do «programa», outra, o desenvolvimento e o crescimento. A crise governativa das últimas semanas foi o rito de passagem, a perda da pele de serpente, que permitiu abandonar a velha pele, para fazer reluzir a segunda.  Ou seja, ainda bem que houve esta crise, catártica na sua bondade, para podermos, limpos e lustrais, apresentar um «novo ciclo» aos portugueses. Nada disto é verdade, nem o «programa» foi cumprido, bem longe disso, nem este «novo ciclo»estava previsto nestes termos na programação governativa., nem as vítimas da «austeridade» podem esperar qualquer alívio, nem as vítimas que se seguem, as da «reforma do Estado», podem escapar à desvalorização do seu trabalho e ao desemprego. O programa real continua, o virtual vem aí. (...)».

José Pacheco Pereira, hoje no Público

Caro dr. Passos Coelho:

E que tal uma coisa assim
pelo país fora mas usando antes
papel couché, cores e vídeos nos palcos ?

Ora vamos lá a ver

Alguém me sabe dizer quanto
é que vai calhar a grandes
necessitados como os bancos,
a Sonae, a Jerónimo Martins, a Galp,
a EDP, a REN and so on ?