09 julho 2013

Ai, se o ridículo pagasse imposto...

E porque não um acordo sobre
a temperatura em Julho de 2027 ?




Sem mais comentários, Paulo Rangel, em artigo hoje no Público:«(...) Justamente por referência à tão propalada reforma do Estado, os partidos da maioria poderiam propor ao PS uma plataforma de entendimento quanto à estrutura governativa entre 2015-2027. Eis o que permitiria, além do mais, consensualizar algumas prioridades e esboçar uma estratégia comum. Um acordo muito concreto sobre o número e designação dos ministérios, válido para os próximos 12 anos, seria um passo pragmático de enorme valor e utilidade (...)».

08 julho 2013

Este «Portugal» também existe

Notícias do horror,
da infâmia e da barbárie








Mais uma maldade

As palminhas nos Jerónimos...


... mostram que está na hora disto


Cuidado que eles nunca dizem tudo

 Quod erat demonstrandum


Por acaso um dia depois disto, já o assunto sobe à primeira página do El País e, mesmo em poucas linhas, já dá para perceber que começaram as operações semânticas para dourar a pílula e que já estão a  cozinhar a finíssima capa de chocolate que há-de embrulhar o cianeto..

Por favor, rebobinem o filme !

Uma antologia audiovisual
que está mesmo a fazer falta
!

Ao ouvir no passado sábado na SIC Notícias o politicamente sempre-em-pé José Miguel Júdice declarar que a política do governo tem sido errada não me lembrei apenas de lançar um apelo público para ver se alguém me encontra uma gravação deste personagem a criticar o memorando com a troika, seja na altura da sua aprovação, seja seis meses ou  ano depois.

Lembrei-me de algo que seria infinitamente mais útil, mais eslarecedor e pedagógico: a saber, que alguma televisão fizesse uma antologia sobre quem disse o quê no primeiro ano de vigência do memorando. Seria quanto bastaria para se perceber que, ao contrário do que hoje quase parece, nem todos os gatos são pardos porque ficaria claro quem apoiou o quê e quem condenou o quê.

07 julho 2013

Eu contumaz «falsário» me confesso

Exclusivo
«o tempo das cerejas»

(«não aconteceu mas podia ter acontecido...» )

Face a este comunicado e enquanto pessoa por ele visado, só tenho a sublinhar que ele refere três vezes o termo «irrevogável» e nunca refere o líder do CDS pelo seu nome próprio, o que corresponde magnificamente à adesão do CDS à proposta que aí está na barra lateral direita deste blogue.

Toda a atenção é pouca

As três palavras por
debaixo da maré viva
dos últimos dos dias ?



Que ninguém fique preso ao nome: os que o estudam ou preparam hão-de lhe chamar tudo - anexo ou adicional ao memorando, etc.,etc. - menos isto.

Sussuradas ou ditas em voz alta, elas aí estão anunciando uma batalha política que à esquerda tem de ser poderosamente combatida. Para não citar ninguém de esquerda, é só lembrar que Manuela Ferreira Leite passou o seu último programa na TVI a martelar implicitamente nesta questão e que, em artigo de opinião  hoje no Público, até Manuel de Sampaio Pimentel, um ex- dirigente nacional do CDS, lança a pergunta : «Será evitável neste momento, um segundo pedido de resgate que, por uma lado, aliviaria momentaneamente os nossos cofres, mas que, por outro, traria consigo uma dose redobrada de austeridade, sacrifícios e sobretudo a hipoteca definitiva e irrevogável das gerações futuras ?».

Ainda a «classe média» no Brasil

Ora bem



Tendo em conta o que em «a essência da pólvora» e também aqui neste blogue se escreveu sobre a questão da «classe média» no Brasil, talvez tenha interesse registar uma passagem da entrevista hoje no Público de Walter Pomar, da direcção nacional do Partido dos Trabalhadores:

P :Há aí uma autocrítica do PT, que recolhe elogios por levar 40 milhões de pessoas para a classe média mas não foi capaz de lhes oferecer as políticas públicas desejadas ?

R.:Não uso essa expressão classe média, que é profundamente equivocada e está na origem do erro político cometido. Denominar de classe média esses 40 milhões que melhoraram de vida e ascenderam socialmente - e que são classe trabalhadora assalariada - ajudava a não perceber o atraso das políticas públicas, porque não presionava o governo a ampliar a aceleração dessas políticas em termos de saúde, educação, transportes (...)»

Para o seu domingo e cantando Ary dos Santos

A nova fadista Gisela João








O meu amigo está longe