Viste e ouviste, Crato ?
15 junho 2013
Em boa hora
Carta de solidariedade pelo
povo grego,pela democracia e
contra o apagão do serviço
público de rádio e televisão na Grécia
(dirigida à Embaixada da Grécia)
povo grego,pela democracia e
contra o apagão do serviço
público de rádio e televisão na Grécia
(dirigida à Embaixada da Grécia)
A Grécia acordou no dia 12 de Junho sem televisão e radio públicas.
No dia anterior, 11 de Junho, o governo impôs, com escassas horas de
pré-aviso, o "apagão "da ERT (serviço de rádio e televisão grego),
tornando-se a Grécia o único estado-membro da União Europeia a suspender
o serviço público de comunicação social, num claro atropelo da
democracia. Semelhante decisão constitui uma inequívoca manifestação de
autoritarismo, abrindo um estado de exceção que colide com princípios e
normas europeias e ataca direitos fundamentais.
O serviço de televisão público é essencial para o povo grego, para a
democracia na Grécia, para a democracia na Europa. Considerar aceitável
esta situação é aceitar a premissa e a ameaça da chantagem
antidemocrática sobre os meios de comunicação social e a liberdade de
imprensa.
Os e as assinantes enviam por isso esta carta de repúdio pela decisão do governo grego e exigem o respeito pelos valores democráticos sustentados pelo serviço público de televisão e rádio. Só a democracia pode defender os povos europeus contra a austeridade e o autoritarismo.
Os e as assinantes enviam por isso esta carta de repúdio pela decisão do governo grego e exigem o respeito pelos valores democráticos sustentados pelo serviço público de televisão e rádio. Só a democracia pode defender os povos europeus contra a austeridade e o autoritarismo.
Os/as abaixo-assinado
Alexandre Quintanilha (professor);Alberto Arons de Carvalho (professor universitário);
Alberto Costa (deputado);Alberto Martins (deputado);Alfredo Maia (jornalista, presidente do Sindicato dos Jornalistas);Ana Goulart (jornalista);Ana Maria Pessoa (professora);António Almeida Calheiros (assessor/docente universitário);António Pedro Vasconcelos (realizador);Boaventura de Sousa Santos (professor universitário);Carla Baptista (professora universitária);Camilo Azevedo (comissão de trabalhadores da RTP)
Catarina Martins (deputada);Cecília Honório (deputada);Conceição Matos Abrantes (reformada);Daniel Oliveira (jornalista);Diana Andringa (jornalista);Domingos Abrantes (reformado);Eduardo Ferro Rodrigues (deputado);Estrela Serrano, investigadora);Fernando Correia (jornalista, professor universitário, membro do Conselho de Opinião da RTP);Fernando Valdez (jornalista);Francisco Louçã (professor Universitário);Hélder Costa (dramaturgo e encenador, diretor do grupo de teatro A BARRACA);Helena Sousa Freitas (jornalista / bolseira de doutoramento);Inês de Medeiros (deputada e realizadora);Inês Quintanilha (licenciada em História);Jacinto Lucas Pires (escritor);Joana Lopes (doutorada em Filosofia);João Bau (investigador-coordenador);João Villalobos Filipe (militar de Abril);João Salaviza (realizador);Jorge Lacão (deputado);Jorge Sampaio (advogado);José Azeredo Lopes (professor universitário);José Barahona (Cineasta);José Rebelo (professor universitário);José Ribeiro e Castro (deputado);José Luiz Fernandes (jornalista);José Manuel Pureza (professor universitário);José Maneira (investigador);José Mário Branco (músico);José Maria Castro Caldas (economista);José Vera Jardim (jurista);José Vítor Malheiros (consultor e colunista);Lídia Fernandes (bolseira de investigação);Luís Fazenda (deputado);Luís Humberto Teixeira (tradutor);Luísa Teotónio Pereira (técnica de desenvolvimento);Manuel Carvalho da Silva (investigador);Manuel Macaísta Malheiros (jurista);Manuel Maria Carrilho (professor universitário);Manuel Mozos (realizador);Margarida Maria Martins da Graça (professora);Maria Augusta Babo (professora universitária);Maria de Lurdes Afonso Lopes (médica);Maria Susete Abreu (gestora);Mário Pimenta (professor universitário);Mário Tomé (militar de Abril);Miguel Cardina (historiador);Natal Vaz (jornalista);Nuno Ramos de Almeida (jornalista);Orlando César (jornalista e presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas);
Oscar Mascarenhas (jornalista);Pedro Delgado Alves (professor Universitário);Pedro Diniz de Sousa (investigador);Pedro Rodrigues (produtor cultural);Pedro Sousa Pereira (membro da comissão de trabalhadores da Agência Lusa);Ramiro António Soares Rodrigues (militar reformado);Ricardo Alves (professor);Rita Veloso (assistente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa);Ruben de Carvalho (jornalista);
Rui Nunes (membro da comissão de trabalhadores da Agência Lusa);Sandra Monteiro (jornalista);Sérgio Sousa Pinto (deputado);Sofia Andringa (investigadora);Tiago Ivo Cruz
Vasco Lourenço (militar de Abril);Vítor Dias (reformado)
Portas no seu melhor
Rodriguinhos,
salamaleques e coreografias
salamaleques e coreografias
Não há dúvida de que é espantoso o relevo que certas coisas podem ter na imprensa por mais artificiais e patéticas que sejam. É o caso deste título no Expresso online. De facto, está-se mesmo a ver que o CDS que, em legislativas não se tem coligado com o PSD e nem sequer tem feito campanha anunciando claramente que é com o PSD que se dispõe a governar, iria agora, em eleições para o Parlamento Europeu, coligar-se com o PSD, chamando a si equitativamente o descontentamento com a política governamental e como se não soubessem uns e outros melhor do que eu de que, nestas circunstâncias políticas e sociais, as coligações PSD-CDS, em vez de ampliarem, reduzem a votação. São mesmo a espuma dos dias e os pequenos truques de Portas no seu melhor.
14 junho 2013
13 junho 2013
Eu sei que o assunto é sério mas...
"Não, não, o que eu
disse foi «vai trapalhar»"
disse foi «vai trapalhar»"
Reafirmo o que está em cima: o assunto é mesmo sério e seria de desejar que o cidadão multado tivesse condições e apoios para recorrer até onde pudesse desta infeliz e chocante decisão judicial. O que não me impede de avisar que, quando me acontecer a mim, vou levar a tribunal uma meia dúzia de amigos-testemunhas que jurem que o que eu disse foi «vai trapalhar» e sempre quero ver como é que o juiz apura se a palavra tinha um «b» ou um «p».
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