24 maio 2013

Os plenos poderes a Hitler

Apenas uma pequena adenda

Numa peça hoje dada à estampa no Público sobre a festa dos 150 anos do SPD alemão, afirma-se a dado passo, numa referência a um elogio feito por Angela Merkel, que o SPD tinha «sido o único partido que, em 1933, votou contra a lei que deu pleno poder a Adolf Hitler».Pena é que quer a chanceler alemã quer a notícia do Público não tenham acrescentado que os deputados comunistas (81, já depois da provocação do «incêncio do Reichstag» e já com Thälmann preso) não puderam votar contra porque já tinham sido arbitraria e ilegalmente expulsos do Parlamento. Como até na Wikipedia se pode ler :

Mas nem o próprio Hitler nem o seu partido obtiveram alguma vez uma maioria absoluta. Nas últimas eleições livres, os nazis obtiveram 33% dos votos, obtendo 196 lugares num total de 584. Mesmo nas eleições de Março de 1933, que tiveram lugar após o terror e violência terem varrido o Estado, os nazis obtiveram 44% dos votos. O partido obteve o controle de uma maioria de lugares no Reichstag através de uma coligação formal com o DNVP. No fim, os votos adicionais necessários para propugnar a lei de aprovação do governo - que deu a Hitler a autoridade ditatorial - foram assegurados pelos nazistas pela expulsão de deputados comunistas e da intimidação de ministros dos partidos do centro. Numa série de decretos que se seguiram pouco depois, outros partidos foram suprimidos e toda a oposição foi proibida.

Sondagem do Pew Institute em oito paises europeus

Nem "sucessos" nem
violinos de Helmut Zacharias


 


22 maio 2013

Meu Deus, até se nos revolvem as entranhas !

Faz falta oferecer a
Schäuble um novo
dicionário de alemão-português


que reze assim :

Erfolg: desespero, desconforto, insegurança, medo, empobrecimento nunca visto, milhão e meio de desempregados, anos sucessivos de recessão, emigração ao nível dos anos 60, inferno de vida, etc., etc., etc.


E, já agora, esta saborosa errata no Público online:

 

Ai, ai, tanto rigor político !

anterior conversa sobre «planadores» aqui

O Conselho de Estado e...

... as bocas no trombone


Assinalando que, talvez como nunca se tinha visto antes, a chamada reserva sobre o que se passa nos Conselhos de Estado foi chão que deu uvas e que isso alguma coisa quer dizer, permitam-me que lembre apenas esta passagem do  meu post no passado dia 13:

Edição de uma importante obra

Fazendo justiça ao injustamente
esquecido Vasco de Magalhães-Vilhena


Ler aqui o artigo de Fernando Blanqui
Teixeira
sobre a inauguração da
Biblioteca de
Vasco de Magalhães-Vilhena
na Academia das Ciências de Lisboa

Começando o dia com o brasileiro

Maurício Pessoa



Boca no Lodo