No quadro daquela habilidade de dizer que a idade da reforma se mantém aos 65 anos (como se antes da recente proibição não fosse possível uma pessoa reformar-se aos 63 sofrendo a respectiva penalização), o primeiro-ministro acrescentou ontem que o que irá acontecer é que só aos 66 anos se terá direito à «reforma por inteiro», sendo hoje larga e acriticamente secundado pela imprensa no uso dessa expressão. Ora creio haver o sério risco de, sem pensarem muito no assunto, muitos portugueses associarem a ideia de «reforma por inteiro» ao salário completo que auferiam no activo. Por isso, o que o primeiro-ministro e a distraída imprensa deviam dizer é que só aos 66 anos se terá um reforma sem uma penalização adicional pela antecipação de um ano (dos 66 para os 65). É que hoje ninguém tem uma «reforma por inteiro» correspondente ao seu último salário, como é evidente além do mais por, sem a transição temporal que tinha sido acordada e depois foi anulada unilateralmente pelo governo do PS, o cálculo das reformas ter passado a ser feito com base em toda a carreira contributiva.
04 maio 2013
03 maio 2013
Tradução em curto para português verdadeiro
... o que eu ouvi na
comunicação do primeiro-ministro
só mais um desabafo:
o primeiro-ministro continua desonestamente
a falar como se as pensões e reformas saíssem
por generosidade estatal dos impostos
em vez de saírem, como saem, das contribuições
que os trabalhadores e as entidades patronais
fizeram ao longo de décadas.
a falar como se as pensões e reformas saíssem
por generosidade estatal dos impostos
em vez de saírem, como saem, das contribuições
que os trabalhadores e as entidades patronais
fizeram ao longo de décadas.
Rompuy, Passos e Seguro
O magnífico trio
da quadratura do círculo
(não é o programa da SIC Notícias,
é a harmonia entre austeridade e crescimento)
da quadratura do círculo
(não é o programa da SIC Notícias,
é a harmonia entre austeridade e crescimento)
Por mim, só não percebo porque é que o título do Público de hoje não tem a parte que aí fica a vermelho:
02 maio 2013
Idade da reforma ou...
... proponho um «negócio»
mesmo contra os meus princípios
mesmo contra os meus princípios
À parte o que aí se diz, em assumida traição aos meus princípios sobre segurança social mas milagrosamente iluminado pelo espírito santo do "consenso", considero que seria um pequeno preço a pagar pelo país que se permitisse que Passos Coelho, Paulo Portas e Vítor Gaspar se pudessem reformar já, já e já, com as tenras idades que têm desde que se comprometessem a abandonar imediatamente o governo e a provocar eleições antecipadas.
01 maio 2013
Força com razão, razão com força
(ver post anterior)
Blackfoot - Diary of a Working Man
Elvis Costello - Welcome to the Working Week
Almanac Singers - Roll the Union On
(no final deste, ver também vídeos anexos)
Blackfoot - Diary of a Working Man
Elvis Costello - Welcome to the Working Week
Almanac Singers - Roll the Union On
(no final deste, ver também vídeos anexos)
Nenhuma dúvida: eles destroem o país !
Já se sabe que o governo guarda os «pormaiores» para depois do 1º de Maio mas do que ninguém pode ter a mínima dúvida é que seis mil milhões de euros de «cortes» até 2016 só podem significar, no essencial, devastadoras reduções das despesas do Estado com a saúde, a segurança social e a educação e, reversamente, mais gravosos encargos dos cidadãos com essas funções sociais redundando em elevada redução dos seus rendimentos, despedimentos e reduções salariais na função pública, numa vertigem tresloucada para um ainda maior empobrecimento, a continuação da depressão económica e o aumento do já insuportável nível de desemprego.
Bombeiros que, por absurdo, quisessem apagar um incêndio com gasolina seriam ou despedidos ou internados ou presos.
30 abril 2013
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