Já se sabe que o governo guarda os «pormaiores» para depois do 1º de Maio mas do que ninguém pode ter a mínima dúvida é que seis mil milhões de euros de «cortes» até 2016 só podem significar, no essencial, devastadoras reduções das despesas do Estado com a saúde, a segurança social e a educação e, reversamente, mais gravosos encargos dos cidadãos com essas funções sociais redundando em elevada redução dos seus rendimentos, despedimentos e reduções salariais na função pública, numa vertigem tresloucada para um ainda maior empobrecimento, a continuação da depressão económica e o aumento do já insuportável nível de desemprego.
Bombeiros que, por absurdo, quisessem apagar um incêndio com gasolina seriam ou despedidos ou internados ou presos.
Qualquer destas medidas se justifica em relação ao governo que desgraçadamente temos.