20 fevereiro 2013

Uma substituição atilada

Perdida a maré de Costa,
ofereço outra maré a Assis
,

ele merece, ó se merece !




Sim, como a miúfa  ou calculismo de Costa deixaram Francisco Assis para já apeado, seria uma acto de caridade e de justiça que Passos Coelho substituisse Miguel Relvas por Francisco Assis, ele havia de dar conta do recado.

34 anos depois...

... a reedição de luxo de
Broken English de Marianne Faithful


Com seis faixas adicionais: Sister Morphine" 6:04;"Broken English" 3:08;" Broken English" 3:00 ;"Broken English" 5:47;"Why'd Do It?" 6:35

19 fevereiro 2013

A bravata de Passos Coelho

Ah sim ? Então vamos
a isso e vamos ver !




Já no próximo sábado

Uma iniciativa unitária
de grande interesse


Comissão Promotora:
Nesta Conferência, intervenções diversificadas abordarão  temas de grande relevo na actual conjuntura nacional como a economia, a saúde, a educação, a cultura,  as funções sociais do Estado, a Constituição da República, a soberania e independência nacionais.

Localização da Faculdade de Ciências

sítio da iniciativa aqui

Uma anotação serenamente política

Uma pequeníssima diminuição no 
défice das coisas que ainda não rebati


Carlos Brito no i, em entrevista feita por Nuno Ramos de Almeida (sublinhados meus) : «(...)Eu no XII congresso [1988] já tinha muitas reservas em relação a algumas destas questões. Fiquei muito insatisfeito porque considerava que era possível ter evitado a saída de muita gente. Repare que o Cunhal ainda faz um esforço para tentar manter essas pessoas no partido. É este o congresso que faz a renovação do programa do partido e que tem na comissão de redacção desse documento o Barros Moura e o Luís Sá, que ainda estava nessa altura dentro da linha oficial. Esse esforço é contrariado pela elaboração dos estatutos. É uma contradição grande, o programa é feito para a abertura, pela primeira vez deixa de se reclamar, por exemplo, a saída da CEE. Nessa altura assume-se a necessidade de lutar dentro das instituições europeias para contrariar os aspectos mais nocivos do processo de adesão....»; « (...)É preciso relembrar que o Novo Impulso que corporiza esta renovação é aprovado anos mais tarde pelo Comité Central.»

Sobre isto apenas três  notas propositadamente sintéticas:

A primeira é que, salvo nos desejos, sonhos ou ilegítimas apropriações de alguns, até à sua triste e chorada morte, não há nenhumas declarações ou atitudes do meu querido amigo e camarada  Luis Sá que permitam seja a quem for dizer que, em algum momento, ele podia ser qualificado como estando fora do que se chama «a linha oficial do partido». É aliás por causa destas e doutras do género que, em tempos idos, cheguei a sustentar que fazia falta uma «carta dos direitos dos mortos».

A segunda é para dizer se alguém escreve que foi com o Programa para uma Democracia Avançada no Limiar do Século XXI aprovado no XII Congresso do PCP que «pela primeira vez deixa de se reclamar, por exemplo, a saída da CEE» então está a declarar  que, antes dele, o PCP reclamava essa saída. Ora, a este respeito, depois de consumada a adesão de Portugal à CEE, eu não conheço qualquer declaração ou comunicado dotados da autoridade necessária para vincularem o PCP em que este tenha reclamado tal saída (de passagem, recorde-se que um ano e meio antes daquele Congresso já o PCP tinha três deputados no Parlamento Europeu).Se, apesar de mais novo, é a minha memória que está pior que a do autor da afirmação, então que venha a comprovação factual e indiscutível da tese.

A terceira diz respeito ao sempre tão deturpado «Novo Impulso» (documento de 1998 que está disponível aqui) e destina-se a lembrar aos sempre muito esquecidos que esse documento tinha um longo Cap. III  (onde se aborda a atitude face ao PS) que vale a pena revisitar e que, justa e rigorosamente, deve ser considerado o enquadramento e a orientação política global em que se inseriam as linhas de acção constantes na parte anterior do documento. Parece portanto que deve ter havido quem tenha aprovado e até exaltado  esse documento mas só por metade ou por dois terços. Por fim, é chegada a hora de referir que, sem prejuízo de contributos resultantes do debate colectivo, a verdade é que não foram os então dirigentes do PCP que mais tarde se reclamariam da qualidade de «renovadores» que escreveram o projecto desse documento.

18 fevereiro 2013

Cada cavadela, minhoca

Soma e segue na
espiral de desumanidade...


A pensar obviamente não nos desempregados mais velhos mas nos autores e comandantes destas ideias e medidas, apetece apenas  perguntar: e não se pode exterminá-los ?

... ou o barro atirado
à parede ficando sempre lá algum ?


Estrela Serrano aqui : «Os spin doctors do governo andam incansáveis. Como o primeiro-ministro  não tem nada de positivo  para dizer aos portugueses os spins  mandam para os jornais notícias bombásticas, geralmente muito negativas, para depois o primeiro-ministro as desmentir, fazendo o papel do bonzinho-que-não-quer-ir-tão-longe-como-as-notícias-dizem. A pouca convicção dos seus “desmentidos” revelam o primarismo da estratégia.»

17 fevereiro 2013

Fugindo aos palavrões



de Público
de preconceito

Mais uma vez, é assim : a CGTP promoveu ontem manifestações e concentrações em mais de uma vintena de cidades e hoje, na primeira página do Público, ao contrário do que acontece no DN, nem uma foto, uma chamada, uma linha. E, por favor, não venham dizer que a culpa foi da querida Juliette Greco.

Fechando o dia com...






Here I Am

Cinco anos depois, a 5 de Março

Tooth & Nail -
um novo disco de Billy Bragg




Estão a piar um bocadinho tarde ou...

... gostava mais que tivessem
dito isto quando estavam no governo



Esta notícia no El País de ontem, dada a popósito de um encontro do PSOE que hoje terá lugar em Madrid e que, a meu ver, marcará uma guinada federalista de alto lá com ela, é por mim especialmente dedicada  a todos aqueles que sempre acham que as críticas, feitas à esquerda, às orientações e opções dos partidos socialistas europeus relevam de uma atitude sectária e radical.

É claro que enquanto há vida há esperança mas, perdõem-me porque já vi muita coisa, acho que quando voltarem ao governo vão-se logo esquecer do que agora disseram na oposição.