22 janeiro 2013

Paulo Rangel ou...

... um adjectivo para servir
uma pobre vingança reaccionária


Em artigo hoje no Público, Paulo Rangel, deputado do PSD no Parlamento Europeu, em vez de brindar a CGTP com os epítetos que a direita classicamente lhe dedica, resolveu inovar chamando-lhe, com manifesto intuito depreciativo, «a velha CGTP-Intersindical». É possível que  o adjectivo tenha sido escolhido para caracterizar as posições, orientação ou propostas da CGTP mas, nessa hipótese, só cabe dizer quão modernas estão a ser as propostas e medidas oitocentistas do partido do dr. Rangel e do seu governo. Mas se, entretanto, a escolha do adjectivo «velha» foi ditada por critérios de idade, então será caso para dizer que Paulo Rangel (n. 1968) é mais velho  dois anos que a CGTP (n.  1970) e que se a CGTP é de facto quatro anos mais velha que o PSD isso só quer dizer que não precisou de esperar pelo 25 de Abril de 1974 para dizer «presente !» na luta em defesa dos trabalhadores e pela conquista da democracia.

21 janeiro 2013

Com todo o respeito pelos participantes mas infelizmente ...

... o que não veremos hoje em
Washington no Inauguration Day



Nos bastidores da crise

Se goinfrer = empanturrar-se



A vingança da realidade

Como "compôr" o défice num ano
sem olhar às consequências futuras

Sim, os leitores mais atentos ou com melhor memória lembrar-se-ão que esta já é a terceira ou quarta vez que falo disto relembrando os contornos desta história nascida com a «habilidade» da integração dos fundos de pensões dos bancários na segurança social para atenuar o défice num ano. num ano. Acontece que, dia sim dia não, somos bombardeados com novos assuntos e sobretudo novos anúncios de novas agressões e não será de admirar que não poucos cidadãos que vejam hoje o título do i acima já não se recordem de como as coisas se passaram e a quem pertencem as responsabilidades. Por isso, e porque da fama de chato não me livro, volto a lembrar o seguinte:

(in Diário da Assembleia da República)

Recordando o caso dos

West of Memphis Three



«Los Tres de West Memphis (en inglés, West Memphis Three) es el apodo con se conoce a tres hombres que fueron juzgados y condenados en 1994, siendo adolescentes, por la muerte de tres niños en la ciudad de West Memphis, Arkansas, el 5 de mayo de 1993. Damien Echols fue condenado a muerte, Jason Baldwin fue condenado a cadena perpetua y Jessie Misskelley, Jr. fue condenado a cadena perpetua más dos sentencias de veinte años cada una. Durante el juicio, el fiscal afirmó que los niños murieron como consecuencia de un ritual satánico.1 Diversos documentales han cubierto el caso y varias celebridades han organizado eventos para reunir dinero creyendo que los tres hombres son inocentes.
En julio de 2007, se presentó nueva evidencia forense para el caso. Además, el Estado y la Defensa confeccionaron un reporte en que aseguraron que, aunque la mayor parte del material genético recolectado en la escena del crimen era atribuible a las víctimas, algunas muestras no podían ser atribuidas a las víctimas ni a los acusados. El 29 de octubre de 2007, la Defensa presentó un recurso hábeas corpus, basado en la Segunda Enmienda de la Constitución estadounidense, perfilando la nueva evidencia.2
Después de una exitosa decisión tomada en el 2010 por la Corte Suprema de Arkansas respecto a la nueva evidencia de ADN,3 los Tres de West Memphis llegaron a un acuerdo con los fiscales. El 19 de agosto de 2011, se acogieron a la doctrina Alford, la cual les permitió afirmar su inocencia reconociendo que los acusadores tenían suficiente evidencia para condenarlos. El juez David Laser aceptó la doctrina y sentenció a los tres hombres a tiempo de servicio. Fueron liberados con diez años de sentencia suspendida habiendo pasado más de dieciocho años en prisión». (Wikipedia)


EUA - Investigação jornalística digital

Um sítio a conhecer




20 janeiro 2013

Para o seu domingo, a escocesa

Julie Fowlis






There were two sisters came walking down the street
Oh the wind and rain

Older one pushed the younger one in

Crying oh the dreadful wind and rain



'Cos Johnny gave the youngest one a gay, gold ring
Oh the wind and rain

Didn’t give the other one anything

Crying oh the dreadful wind and rain`


So she pushed her into the river to drown
Oh the wind and rain

Watched her as she floated down

Crying oh the dreadful wind and rain



She floated till she came to the miller's pond
Oh the wind and rain

Cried Father, oh Father there swims a swan

Crying oh the dreadful wind and rain


Thern out of the woods came a fiddler fair
Oh the wind and rain
He plucked 30 strands of her long yellow hair
Cried oh the dreadful wind and rain



Then he made a fiddle bow of her long yellow hair
Oh the wind and rain

Made a fiddle bow of her long, yellow hair
Crying oh the dreadful wind and rain

And he made fiddle pegs of her long finger bones
Oh the wind and rain

And made fiddle pegs of her long finger bones

Crying oh the dreadful wind and rain



And he made a little fiddle of her own breast bone
Oh the wind and rain

Which sound would melt a heart of stone

Crying oh the dreadful wind and rain



And the only tune that the fiddle would play
Was oh the wind and rain

The only tune that the fiddle would play

Was oh the dreadful wind and rain


Simbologia

Seria demasiado óbvio


Sim, bastaria alterar «temporal» para «austeridade e chamar «Lusitânia» ao cargueiro para transformar esta magnífica foto num símbolo da situação nacional. Mas seria demasiado óbvio e recorrente.

Começando o domingo com

Uma pergunta parva