29 outubro 2012
Correia de Campos sem pingo de vergonha ou...
... mais arsénico e rendas velhas
Eu sou o primeiro a saber que esta discussão já cansa, daí o título do post, mas o que é que querem ? Eles voltam sempre ao mesmo e eu não tenciona deixar-me vencer pelo cansaço. Acontece que, pela sétima ou oitava vez, em artigo no Público de hoje, António Correia de Campos dedica um ponto ao «masoquismo» que arranca assim: «Como se sentem os dois partidos da extrema-esquerda com o o Governo de direitas que ajudaram a entronizar ?. Se calhar já não se lembram de que foram eles que se disponibilizaram perante a direita para derrubar Sócrates. Sem pingo de vergonha, pensarão o quê ? Quanto pior, melhor ? (...)».
Sem novidade de argumentos, dirijo a Correia de Campos (e aos do costume)
Eu sou o primeiro a saber que esta discussão já cansa, daí o título do post, mas o que é que querem ? Eles voltam sempre ao mesmo e eu não tenciona deixar-me vencer pelo cansaço. Acontece que, pela sétima ou oitava vez, em artigo no Público de hoje, António Correia de Campos dedica um ponto ao «masoquismo» que arranca assim: «Como se sentem os dois partidos da extrema-esquerda com o o Governo de direitas que ajudaram a entronizar ?. Se calhar já não se lembram de que foram eles que se disponibilizaram perante a direita para derrubar Sócrates. Sem pingo de vergonha, pensarão o quê ? Quanto pior, melhor ? (...)».
Sem novidade de argumentos, dirijo a Correia de Campos (e aos do costume)
O mau perder ou ...
... quando vale
tudo até tirar olhos
Pois, é esta a manchete deste jornal de S. Paulo desonestamente concebida para desvalorizar a vitória do candidato do PT Fernando Haddad (Nadia Campeão, do P.C. do B., será vice-prefeita). Aqui a esta distância, quase que juro que jamais este jornal fez semelhantes manchete e contas a propósito de qualquer das várias vezes em que José Serra ganhou eleições em S. Paulo.
tudo até tirar olhos
Pois, é esta a manchete deste jornal de S. Paulo desonestamente concebida para desvalorizar a vitória do candidato do PT Fernando Haddad (Nadia Campeão, do P.C. do B., será vice-prefeita). Aqui a esta distância, quase que juro que jamais este jornal fez semelhantes manchete e contas a propósito de qualquer das várias vezes em que José Serra ganhou eleições em S. Paulo.
Graças a Pacheco Pereira
LaughJohnLaugh
e o seu The Unemployed Blues
(ideia inteiramente copiada do programa Ponto Contraponto de Pacheco Pereira, ontem na SIC Notícias, infelizmente sem as legendas em português).
I've got the blues ...
I've got the blues ...
Got a one way ticket to the line around the block
I'm going to write a song called the unemployment rock
The
Unemployment Blues
Thought
I could do it better I could do it all
Little did I know I was headed for a fall
Little did I know I was headed for a fall
I put
in the trouble, I put in the sweat
Got
the job I wanted, bought a new Corvette
seven
years in college, to achieve my dream
Never
thought I'd end up, with food stamps to redeem
I've
got the blues …
I
was laid off last week don't know what I will do
I'm gonna go on line with the unemployment blues
I'm gonna go on line with the unemployment blues
I've got the blues ...
To
sing I am unable to beg I am too proud
not
strong enough to dig a ditch or drag a plow
got no
money, got no job,
what
can I do different? on the sofa like a slob
looking
for a job the city seems so cold,
for
all my applications no one ever phones
I've
got the blues …
I
was laid off last week don't know what I will do
I'm gonna go on-line with the unemployment blues
I'm gonna go on-line with the unemployment blues
I've got the blues ...
I
worked hard for 3 years before I got laid off
The
boss still owes me money, times are really tough
then
someone knew somebody, wanted to see me
(But)
I chose the wrong direction, saw Queen's in misery
got a
one-way ticket to the line around the block
I'm
going to write a song called the unemployment rock
I've
got the blues ...
Got a one way ticket to the line around the block
I'm going to write a song called the unemployment rock
28 outubro 2012
Santos Juliá no «El País»
«(...)Hace ahora seis años, en 2006, los veinticinco gestores de fondos de cobertura (hedge funds) mejor pagados de Estados Unidos se embolsaron un total de 14.000 millones de dólares, tres veces la suma de los sueldos de los 80.000 maestros de escuela de la ciudad de Nueva York (Paul Krugman, ¡Acabad ya con esta crisis!, página 84). Llevamos digeridas tantas cifras aberrantes sobre los “baños de oro”, como diría Enric González, en que han alegremente chapoteado los causantes de esta crisis, antes, durante y después de haberla desencadenado, que nada sorprende ya si no se repite una y otra vez: 25 tipos, 25, ganaron en un año, administrando fondos de cobertura, tres veces más —tres veces más— que 80.000 maestros, 80.000, de Nueva York.
Que un individuo que maneja fondos de inversión pueda rapiñar en un año una cantidad de dinero tres veces superior a lo que ingresan por su trabajo más de 3.200 profesores de primaria es un hecho que, aparte de sus devastadores efectos económicos, tiene una dimensión política y moral que Krugman define como parálisis de la capacidad de responder con eficacia a la crisis que inevitablemente habrá de desencadenar este aumento inaudito de la desigualdad. Es evidente que sociedades en las que los derechos sociales cumplen su función redistributiva de la renta, y reductora por tanto de los niveles de desigualdad, responden con mayor eficacia a las coyunturas de crisis porque aseguran un mínimo de cohesión y solidaridad social. Cuando la desigualdad se dispara, el clima político y las actitudes morales ante las crisis se degradan en la forma de un sálvese quien pueda que, entre nosotros, ha llevado a responsables de cajas de ahorros a embolsarse decenas de millones de euros mientras sus entidades se declaraban en bancarrota.(...)
[continuação aqui]
27 outubro 2012
Notícias de ...
... uma quadrilha
absolutamente enlouquecida
A notícia respectiva do Público informa que estes cortes permitirão ao governo poupar uma miséria de 12 milhões de euros e eu só venho lembrar que, em estudos encomendados a entidades privadas, o governo gasta 86 milhões de euros (conforme aqui).
absolutamente enlouquecida
mas estes, se bem me lembro, no filme de
Sam Peckimpah, eram «os bons»
Sam Peckimpah, eram «os bons»
A notícia respectiva do Público informa que estes cortes permitirão ao governo poupar uma miséria de 12 milhões de euros e eu só venho lembrar que, em estudos encomendados a entidades privadas, o governo gasta 86 milhões de euros (conforme aqui).
Repetindo sim...
Agora já ninguém pode dizer
que sou eu que sou miudinho
que sou eu que sou miudinho
Já aqui tratei deste virtuoso assunto da virtuosa América mas como ele subiu hoje à primeira página online do The New York Times, aqui fica de novo com link para aqui.
Porque hoje é sábado ( 296 )
Marshall Ford Swing Band
Marshall Ford Swing Band,
grupo norte-americano de folk.
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