28 outubro 2012
Santos Juliá no «El País»
«(...)Hace ahora seis años, en 2006, los veinticinco gestores de fondos de cobertura (hedge funds) mejor pagados de Estados Unidos se embolsaron un total de 14.000 millones de dólares, tres veces la suma de los sueldos de los 80.000 maestros de escuela de la ciudad de Nueva York (Paul Krugman, ¡Acabad ya con esta crisis!, página 84). Llevamos digeridas tantas cifras aberrantes sobre los “baños de oro”, como diría Enric González, en que han alegremente chapoteado los causantes de esta crisis, antes, durante y después de haberla desencadenado, que nada sorprende ya si no se repite una y otra vez: 25 tipos, 25, ganaron en un año, administrando fondos de cobertura, tres veces más —tres veces más— que 80.000 maestros, 80.000, de Nueva York.
Que un individuo que maneja fondos de inversión pueda rapiñar en un año una cantidad de dinero tres veces superior a lo que ingresan por su trabajo más de 3.200 profesores de primaria es un hecho que, aparte de sus devastadores efectos económicos, tiene una dimensión política y moral que Krugman define como parálisis de la capacidad de responder con eficacia a la crisis que inevitablemente habrá de desencadenar este aumento inaudito de la desigualdad. Es evidente que sociedades en las que los derechos sociales cumplen su función redistributiva de la renta, y reductora por tanto de los niveles de desigualdad, responden con mayor eficacia a las coyunturas de crisis porque aseguran un mínimo de cohesión y solidaridad social. Cuando la desigualdad se dispara, el clima político y las actitudes morales ante las crisis se degradan en la forma de un sálvese quien pueda que, entre nosotros, ha llevado a responsables de cajas de ahorros a embolsarse decenas de millones de euros mientras sus entidades se declaraban en bancarrota.(...)
[continuação aqui]
27 outubro 2012
Notícias de ...
... uma quadrilha
absolutamente enlouquecida
A notícia respectiva do Público informa que estes cortes permitirão ao governo poupar uma miséria de 12 milhões de euros e eu só venho lembrar que, em estudos encomendados a entidades privadas, o governo gasta 86 milhões de euros (conforme aqui).
absolutamente enlouquecida
mas estes, se bem me lembro, no filme de
Sam Peckimpah, eram «os bons»
Sam Peckimpah, eram «os bons»
A notícia respectiva do Público informa que estes cortes permitirão ao governo poupar uma miséria de 12 milhões de euros e eu só venho lembrar que, em estudos encomendados a entidades privadas, o governo gasta 86 milhões de euros (conforme aqui).
Repetindo sim...
Agora já ninguém pode dizer
que sou eu que sou miudinho
que sou eu que sou miudinho
Já aqui tratei deste virtuoso assunto da virtuosa América mas como ele subiu hoje à primeira página online do The New York Times, aqui fica de novo com link para aqui.
Porque hoje é sábado ( 296 )
Marshall Ford Swing Band
Marshall Ford Swing Band,
grupo norte-americano de folk.
26 outubro 2012
Ele estão muito activos, só
é pena não lhes dar para o bem !
é pena não lhes dar para o bem !
DN
Se este título fosse verdadeiro, não seria mau pois o que literalmente diz é que ninguém poria estar no desemprego mais de 26 meses. Mas, evidentemente, o que ele realmente vem anunciar é a redução do tempo que se pode estar a receber subsídio de desemprego.
CM
Aguarda-se a todo o momento uma sobretaxa sobre o ar que respiramos.
Muito gostam eles da expressão
Pergunta e contra-pergunta
... pergunta hoje no Público Vasco Pulido Valente, dizendo no texto que quem levantou a questão foi Vítor Gaspar.Anotando de raspão que esta expressão «Estado providência» não é neutral nem inocente (nunca percebi como é que Welfare State [Estado de bem-estar»] ganhou a tradução para «Estado providência»). o que me parece é que a pergunta que importaria fazer não é aquela mas esta:
25 outubro 2012
Ford na Europa
Lucros apreciáveis,
despedimentos em massa
( em L'Humanité)
despedimentos em massa
Ford : Le PTB pour une saisie de l’usine de Genk sans compensation
En Belgique, 4.300 personnes seront sur le carreau d'ici la fin 2014 échéance se son plan de restructuration de ses opérations européennes. "Nous proposons que les pouvoirs publics saisissent l'usine sans compensation" avance le PTB [Parti des Travailleurs Belges]
"En cinquante ans, Ford a reçu tellement de subsides payés par le contribuable belge, a fait tant de profit avec la sueur des travailleurs limbourgeois que cette usine est en fait celle des travailleurs. Si les pouvoirs publics saisissent l’usine, ce sera bien plus simple de trouver un repreneur comme le montre le cas de Nedcar à Born aux Pays-Bas." C’est pour cela que Stany Nimmegeers du PTB réclame que les pouvoirs publics saisissent l'usine sans compensation. (...)
Une soif d’argent sans fin "Cela fait cinquante ans que les travailleurs de Genk produisent des voitures de très haute qualité et produisent d’énormes profits pour l’entreprise. En 2011, Ford a réalisé dans le monde un profit record de 8 milliards d’euros. Cette année, elle s’attend à 6 milliards, et ce malgré les pertes en Europe » explique le président du PTB Limbourg. L’avarice du PDG est directement mis en cause : « L’an dernier, il avait déjà un revenu de 23 millions d’euros. Chaque année, il lui faut plus. Et, tout comme Peugeot et Opel, Ford veut faire porter le poids de la crise par ses travailleurs."
( em L'Humanité)
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