Sim, quem ler apenas este título no Público de hoje perderá os importantes esclarecimentos que o jornalista João Ramos de Almeida presta sobre uma nova proposta do PSD e CDS, designadamente que «continua a ser muito restritiva em relação ao número de famílias que podem vir a beneficiar da nedida. Para aceder às novas regras, as famílias têm que ter um ou mais elementos no desemprego, ou ter sofrido uma redução de rendimentos de, pelo menos, 35%. Cumprida uma daquelas condições, outro filtro apertado, já que o rendimento bruto mensal do agregado familiar (dois elementos) não pode superar dois salários mínimos, valor que pode ser aumentado em 50% do salário mínimo por cada filho menor de idade. O valor patrimonial tributário está também limitado, conforme a localização a 90.000, a 105.000 e a 120.000 euros».
Entretanto, em caixa, a peça apenas informa brevemente que «várias outras propostas do PCP, do Bloco de Esquerda e do PS, bem mais abrangentes na questão da dação e e na criação de moratórias e períodos de carência, bem como das famílias elegíveis, foram rejeitadas pelos partidos da maioria».
Quem quiser proveitosamente descer ao concreto, pode ler aqui na íntegra o projecto-lei 243/XII do PCP, em cuja introdução se destaca: