19 setembro 2012

Sobre as aflições com o crédito à habitação

Ai de quem apenas ler os títulos


Sim, quem ler apenas este título no Público de hoje perderá os importantes esclarecimentos que o jornalista João Ramos de Almeida presta sobre uma nova proposta do PSD e CDS, designadamente que «continua a ser muito restritiva em relação ao número de famílias que podem vir a beneficiar da nedida. Para aceder às novas regras, as famílias têm que ter um ou mais elementos no desemprego, ou ter sofrido uma redução de rendimentos de, pelo menos, 35%. Cumprida uma daquelas condições, outro filtro apertado, já que o rendimento bruto mensal do agregado familiar (dois elementos) não pode superar dois salários mínimos, valor que pode ser aumentado em 50% do salário mínimo por cada filho menor de idade. O valor patrimonial tributário está também limitado, conforme a localização a 90.000, a 105.000 e a 120.000 euros».

Entretanto, em caixa, a peça apenas informa brevemente que «várias outras propostas do PCP, do Bloco de Esquerda e do PS, bem mais abrangentes na questão da dação e e na criação de moratórias e períodos de carência, bem como das famílias elegíveis, foram rejeitadas pelos partidos da maioria».

Quem quiser proveitosamente descer ao concreto, pode ler aqui na íntegra o projecto-lei 243/XII do PCP, em cuja introdução se destaca:


Um livro e um filme sempre actuais

"A Estratégia do Choque"


Livro de Naomi Klein e filme de
 Mat Whitecross
e Michael Winterbottom
(mais informações aqui)

Sem espanto e com um abraço

A coragem e  verticalidade
de Maria Teresa Horta



(no Público online)

18 setembro 2012

Não é deslize, é coisa mais grave e profunda

Um caso extraordinário
de vitalidade oposicionista !


(citado no Correio da Manhã)

Passados dois dias sobre as manifestações de 15 de Setembro, Vital Moreira veio afirmar aquilo que nenhum dirigente do PSD se atreveu ou achou oportuno dizer. Estou certo que os leitores dispensarão qualquer outro meu comentário sobre este indigno, mas revelador, episódio.

Um «leninista» de ocasião e para o mal

Ficamos avisados !



Na mesma edição do Público em que nos é contado que Pedro Mota Soares defendeu ardentemente numa reunião do CDS as medidas sobre a TSU, Paulo Rangel publica um artigo crítico destas medidas mas que termina assim (sublinhados meus) : « Na teoria das transições constitucionais -. ou seja, das grandes mudanças políticas - está devidamente estudado o lugar do perdão (...). O PSD e o governo, sob a liderança de Passos Coelho, estão a empreender uma enorme reforma política. Nelas pode haver arrependimento e perdão, stop and go, recuar um passo para avançar dois (...)».

Estão a topar ?

Alvíssaras para uma explicação

Informado uma hora antes,
quantos dias demorou Seguro
a condenar as medidas ?





O último dos dirigentes de partidos da oposição, e depois dele só Portas !

17 setembro 2012

Fim de dia com "old music"

Roy Harper em Another Day


(via The Guardian)

Já vale tudo ?

Como os federalistas "libertários"
inventam, torcem e deturpam


aqui )
Por mim, não tenho visto nada que possa ser descrito nestes termos (atenção aos sublinhados). Tenho visto sim forças e cidadãos que se reclamam de «patriotas» (porra, não insistam na desonesta amálgama disso com «nacionalista») a denunciarem e a lutarem contra uma política de classe que tanto a nível nacional como europeu e internacional pretende ajustar brutalmente contas com todas as  conquistas dos trabalhadores e dos povos ao longo do último século. Deixo pois para alguns libertários e anarquistas ditos de «esquerda» o gritarem alto e bom som, e felizes e contentes, «Viva o federalismo e o novo internacionalismo formatado dentro das baias impostas pelo FMI, pela UE e pelo BCE».

Amanhã, às 14.30 hs.

Uma oportuna iniciativa



Estão marcadas para
hoje, segunda-feira, 17 de Setembro, às 19h30, duas importantes vigílias em defesa da RTP e dos Serviços Públicos de Rádio e de Televisão: Lisboa - residência oficial do primeiro-ministro ;Vila Nova de Gaia - RTP/Porto (Monte da Virgem).

Inspiração desacertada

A "arte" das manchetes


Deus e os leitores sabem a nenhuma simpatia que certos grupos e tipos de acções me merecem. Mas isso não me impede de registar que o Correio da Manhã tem hoje a manchete acima mas ontem publicou esta

quando podia muito bem ter publicado esta: